O virus do capital e as moléstias da mercadoria
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2020.v21n2.p27-56Palavras-chave:
Capital-imperialismo, Pandemia de COVID-19, Crise EstruturalResumo
O trabalho em questão fundamenta-se na tese de que a crise sanitário-humanitária imposta pela pandemia (Sars-cov-2, o novo coronavirus/COVID-19) emergiu como um gatilho detonador de uma nova fase da crise estrutural do capital, caracterizada pela confluência de diversas crises próprias das leis econômicas. Nesse sentido, acelerou processos de transformações que já se encontravam em curso, de tal forma a explicitar a disputa pelos mercados futuros, principalmente, no âmbito da economia digital, todavia, presente em uma multiplicidade de mercados tradicionais, tais como o energético, visto que os mercados são estruturados em relações de interdependência. Assim, a crise abriu um novo ciclo de acumulação do capital que tendencialmente caminhará para o redesenho das relações internacionais, bem como da relação entre capital-imperialismo e periferia.
Submetido em: 22/06/2020
Aceito em: 06/01/2021
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