A FISIOLOGIA DA ESTÉTICA EM NIETZSCHE: DA GENEALOGIA À VONTADE DE POTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2019.v11.n29.08.p91Palavras-chave:
Nietzsche, Arte, Estética, FisiologiaResumo
O objetivo deste artigo é ampliar e discutir o problema da fisiologia da estética proposto por Nietzsche em Genealogia da moral (1887), no qual levanta a necessidade de retornar ao tema em suas obras seguintes. Realizou-se, por tanto, a leitura transversal desta temática, partindo-se de sua primeira exposição em Genealogia da moral e passando pelas obras subsequentes, isto é: "Crepúsculo dos ídolos" (1888), "O caso Wagner" (1888), "Nietzsche contra Wagner" (1888), "Ecce homo" (1888) e, inclusive, "Vontade de potência" (1901). Deste modo, chegou-se ao entendimento de que a perspectiva nietzschiana distingue-se radicalmente do pensamento estético abstrato-racional – como, por exemplo, ocorre em Kant e Schopenhauer –; pois Nietzsche analisa a arte, a criação artística e a contemplação estética não a partir da ótica do espectador, mas do artista, ou seja: do âmbito fisiológico da arte.
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