O QUE PODE O PROFESSOR DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO?

Autores

  • Fábio Moreira Vargas Graduando em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP)
  • Douglas Rodrigues Barros Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10n24.04.p31

Palavras-chave:

Professor de filosofia, Ensino Médio, Memória e Filosofia

Resumo

O presente texto procura se mover na articulação entre três questões: Que pode um professor? Que pode um professor de filosofia? Que pode um professor de filosofia no Ensino Médio? Procura-se responder a essas perguntas que, longe de serem acréscimos retóricos uns sobre os outros, são determinações absolutamente fundamentais para a interpretação do fenômeno estudado: filosofia e educação escolar. Parece-nos que sem arriscar uma interpretação que vise preencher cada uma dessas perguntas não se terá atingido toda potência do assunto, mais: cada uma das possíveis respostas, e são certamente várias, afeta decisivamente o conteúdo da reflexão para a questão seguinte. É nessa relação que nos moveremos aqui, reiteramos: que pode um professor, enquanto professor, que leciona filosofia, enquanto a especificidade da filosofia, em um espaço muito determinado de ação, a saber, o ensino médio, fazer? Adiantamos um componente que se desdobrará da nossa resposta/interpretação: certamente, através de nosso constante apelo à memória, ele pode fazer muito.

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Publicado

2018-12-11