A LIBERDADE COMO CONSEQUÊNCIA ONTOLÓGICA DO PROCESSO DO TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n33.p124-136Palavras-chave:
Liberdade, Alternativa, Trabalho, Teleologia, CausalidadeResumo
Embora ainda haja discussões em torno da gênese da sociabilidade humana, não se pode negar que o trabalho é o fundamento de todo o agir humano. Partindo dessa premissa e tomando o pensamento do filósofo húngaro György Lukács, este ensaio objetiva demonstrar a sua concepção acerca da liberdade humana, tendo como categoria fundante o processo do trabalho. A articulação dessa demonstração se delineia nas seguintes questões: o processo do trabalho e suas implicações no comportamento humano; a liberdade e o caráter de alternativa. Para tanto, investigamos a sua obra intitulada Para uma ontologia do ser social. Seguindo os argumentos do filósofo húngaro, pretendemos demonstrar que o processo do trabalho não se limita somente ao desenvolvimento do ser social, mas vai além disso, constituindo também o fundamento da liberdade humana.
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Referências
LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social I. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
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MARX, K. O capital: crítica da economia política: livro I: o processo de produção do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2017.
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