DESCARTES PODERIA TER ESCRITO O PREFÁCIO AOS NOVOS ENSAIOS DE LEIBNIZ?

Autores/as

  • William Teixeira Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2019.v11.n30.12.p169

Palabras clave:

Leibniz, Descartes, Locke, Regius, Inatismo, Empirismo

Resumen

O objetivo desse artigo é mostrar em que medida a estratégia argumentativa de Leibniz no prefácio aos Novos ensaios sobre o entendimento para refutar a crítica de Locke às ideias inatas foi influenciada pelo inatismo cartesiano apresentado em suas Notae in programma quoddam. Porém, antes de abordar diretamente as doutrinas de Leibniz e Descartes acerca das ideias inatas, discutiremos brevemente e compararemos os argumetnos anti-inatismo apresentados por seus adversários, Regius e Locke, para demonstrar quão semelhante é o empirismo defendido por eles. Na sequência, ao analisar a resposta de Descartes ao empirismo de seu ex-discípulo Henricus Regius, faremos explícitas as principais característas do inatismo cartesiano, tal como ele é apresentado no texto sob análise. Isto nos permitirá constatar que Descartes já tinha esposado praticamente os mesmos argumentos e teses que Leibniz empregou para defender as ideias inatas contra Locke.

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Referencias

DESCARTES, R. Oeuvres de Descartes. (publiées par Charles Adam & Paul Tannery, 11 vol.) Paris: Vrin, 1996.

LEIBNIZ, G. W. (Gerhadt, ed.) Opera philosophica: quae exstant latina, gallica, germanica omnia. Aalen: Scientia, 1974.

LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, (Coleção “Os pensadores”), 1983.

TEIXEIRA, W. “Leibniz et l’épistemologie cartésienne”. KÍNESIS (Marília), vol. 10, n. 23, pp. 15-23, Jan-Jul 2018.

Publicado

2019-12-31

Número

Sección

Artigos