FAZER VIVER E DEIXAR MORRER: OS MECANISMOS DE CONTROLE DO BIOPODER SEGUNDO MICHEL FOUCAULT

Autores/as

  • Raphaela Cândido Lacerda Doutoranda em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Psicologia Social pela Universidad John Kennedy, em Buenos Aires. Professora da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF)
  • Lara França da Rocha Especialista no Ensino de Filosofia e mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10n22.15.p148

Palabras clave:

Poder, Biopoder, Biopolítica, Sociedade disciplinar, Mecanismos de controle

Resumen

Michel Foucault identificou como biopoder a ingerência sobre os processos biológicos da população, que fundamenta a sociedade a partir do século XIX. Entretanto, destacando que o domínio sobre os fenômenos naturais somente ocorre partindo de mecanismos de gestão rigorosos, o autor enfatizou a relevância e o ineditismo de tal análise. Diante disso, este artigo visa examinar os mecanismos de controle do biopoder a partir da perspectiva de Foucault. Para atingir tal intento, num primeiro momento examinar-se-á o conceito de poder e de biopolítica, articulando também a virada apontada pelo autor das relações de força exercidas pela soberania até o domínio sobre o corpo dos indivíduos e, posteriormente, os processos vitais da população. Por fim, serão destacadas as técnicas que fundam a sociedade disciplinar e os mecanismos que constituem o biopoder, bem como os seus paradoxos, mediante o seguinte questionamento: como o poder que se exerce sobre a vida pode se incumbir sobre a morte sem extrapolar seus próprios limites?

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Publicado

2018-07-28

Número

Sección

Artigos