SOBRE JUSTIÇA E NOMINALISMO

Autores/as

  • Monica Loyola Stival Professora de Filosofia Política no Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2016.v8.n19.09.p115

Palabras clave:

Justiça, Direito, Hume, Nominalismo, Política

Resumen

Trata-se de mostrar que a questão da justiça pode ser discutida com base em uma perspectiva nominalista. O nominalismo em jogo aqui é aquele que David Hume nos apresenta, e que não deve ser igualado a “individualismo”, tal como vemos em Michel Villey. O propósito central deste artigo é distinguir essas duas perspectivas, opondo o nominalismo de Hume à interpretação que Villey fornece deste termo. O quadro teórico aberto pelo nominalismo de Hume permite traçar uma noção de justiça centrada na relação entre os homens, distinta ainda daquela que Kelsen apresenta em O problema da justiça. Por meio da distinção conceitual entre nominalismo e individualismo, e em seguida por meio do contraponto a esta abordagem de Kelsen para o problema da justiça, é possível apontar o interesse de uma perspectiva nominalista para a reflexão sobre a justiça.

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Referencias

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Publicado

2018-03-14