REALISMO E CONSCIÊNCIA PERCEPTIVA EM SARTRE

Autores/as

  • Fabrício Rodrigues Pizelli Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2022.v14n37.p35-51

Palabras clave:

Realismo, Consciência perceptiva, Sartre, Intencionalidade, Idealismo

Resumen

Objetiva-se, no presente artigo, apresentar um percurso em alguns textos e obras de Sartre que antecedem à ontologia de 1943, L’être et le néant, que indica elementos de um pensamento realista, isto é, que mantém algum estatuto irredutível no mundo. Para isso, valemo-nos de textos como a dissertação sartriana, de 1927, sobre a imagem para a obtenção do Diplôme d’Études Supérieures, tal como o breve ensaio sobre a intencionalidade de Husserl, publicado em 1933. Em relação às obras, utiliza-se La transcendance de l’Ego, L’imagination e L’imaginaire, no intuito enfatizar os elementos que envolvem a ambiguidade da noção de consciência perceptiva, a qual envolve a atividade e espontaneidade referente à consciência, além de relacionar a passividade e receptividade inerentes à percepção. Visto isso, pode-se concluir que no empreendimento de Sartre em superar o idealismo e realismo tradicionais, mesmo o autor radicalizando a teoria de Husserl, ele indica um “novo realismo” que, de certo modo, está relacionado às ambiguidades da consciência perceptiva.

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Publicado

2023-02-03

Número

Sección

Artigos