A RECONSTRUÇÃO NORMATIVA EM AXEL HONNETH: UM NOVO PRINCÍPIO PARA A TEORIA DE JUSTIÇA

Autores/as

  • Bruno Araujo Alencar Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal do Piauí (UFPI)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2021.v13n35.p49-60

Palabras clave:

Honneth, Reconstrução Normativa, Justiça, Moral

Resumen

O trabalho tem o propósito de evidenciar o modo ao qual Axel Honneth (1949), concebe o processo de reconstrução normativa como utilidade primeva para galgar o pleno desenvolvimento da justiça social. Inicialmente iremos mostrar como o surgimento da noção de justiça foi enraizado dentro de uma forma de normatividade positivada ao longo dos tempos, minuciosamente estudada por Honneth, que acaba realizando uma investigação austera dentro do âmbito da filosofia do direito, procurando sempre observar a ideia de moral universal, tomada como válida. Em seguida, trataremos do valor de reconstrução normativa, isto é, de como ora essas aquisições morais foram se tornando obsoletas e de como precisaram ser democraticamente reconfiguradas. Nesse sentido, a ênfase recairá sobre as lutas por reconhecimento social, observando as legitimações adquiridas por meio de acordos intersubjetivos, possibilitando a assunção de justiça social. Nosso trabalho conta com o aporte teórico de Hegel (1997), Kant (2003), Rawls (1999), Honneth (2009; 2014; 2015), Lima (2019), entre outros. O estudo indica que Axel Honneth realiza uma análise de reconstrução normativa baseada na necessidade de uma nova teoria de justiça, numa tentativa de buscar uma equidade social democraticamente aceita, para isso, faz as pessoas emergirem em cima de uma reflexão filosófica para perceberem todo esse movimento normativo para angariar bons princípios para uma teoria de justiça.

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Referencias

HEGEL, G.W. F. Princípios da filosofia do direito. Trad. Orlando Vitorino. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

HONNETH, A. O direito da liberdade. Trad. Saulo Krieger. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

______. Die Normativität der Sittlichkeit: Hegels Lehre als Alternative zur Ethik Kants. De Gruyter, v. 62, n. 5, p. 787-800, 2014.

KANT, I. A metafísica dos costumes. Trad. Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2003.

LIMA, F. J. G. Concepções procedimentalistas e reconstrutivistas da justiça. Conexão Política, Teresina, v. 8, n. 2, p. 61-71, jul./dez., 2019.

RAWLS, J. A theory of justice. Cambridge: Havard University, 1999.

Publicado

2021-11-17

Número

Sección

Artigos