A HOMOLOGIA ENTRE O PENSAMENTO DO INTELECTO E OS INTELIGÍVEIS: A ABORDAGEM DE PLOTINO NO TRATADO V.3[49] E UM DIÁLOGO POSSÍVEL COM EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO

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DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n33.p248-260

Palabras clave:

Homologia, Intelecto, Plotino, Percepção, Empédocles

Resumen

Em seu tratado sobre a hipóstase cognitiva (V.3), Plotino tem por objeto de investigação a fundamentação do autoconhecimento do Intelecto (Nous) como garantia da empresa ontoepistemológica. No capítulo inaugural, ele retoma uma discussão proposta por Sexto Empírico segundo a qual o autoconhecimento não seria possível se este ocorrer por uma parte que conhece outra. Assim, a natureza daquele que conhece deve ser a mesma daquele que é conhecido para que se viabilize o autopensamento. A mesmidade de ser e pensar – expressa nesse pressuposto – é um legado de Parmênides a Plotino, o que é amplamente reconhecido. A elaboração homológica que vincula o Intelecto aos Inteligíveis parece ser o caminho perseguido por Plotino para lidar com a problemática do autoconhecimento. Não se costuma enfatizar, entretanto, o possível diálogo dessa articulação homológica de Plotino com Empédocles. Segundo Oosthout (1995), Gollnick (2005) e outros estudos, ela pode estar associada à concepção de Empédocles concernente à percepção (DK 31. fr. B109). O intento desse trabalho é argumentar em favor da relevância da homologia no contexto noético de Plotino e apontar uma linha de raciocínio segundo a qual Empédocles teria exercido influência no que se refere ao desenvolvimento do supracitado recurso.

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Publicado

2020-12-30

Número

Sección

Artigos