A TEIA DE RELAÇÕES HUMANAS E A FORMAÇÃO DO MUNDO COMUM: A PLURALIDADE NA FILOSOFIA POLÍTICA DE HANNAH ARENDT
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n32.p90-101Palabras clave:
Mundo, Pluralidade, Teia de Relações HumanasResumen
Este trabalho consiste numa análise da relação entre a noção de teia de relações humanas e o conceito de mundo comum no pensamento de Hannah Arendt (1906–1975). O mundo comum é público em oposição ao oculto que caracteriza vida privada. Constitui-se por um espaço que existe apenas na medida em que homens se vinculam por seus discursos e ações e, desse modo, revela seus atores. Este vínculo criado pelos homens, pela via dos atos e das palavras, é denominado pela autora como Teia de relações. Ao contrapor-se às formas de dominação totalitária, nas quais indivíduos encontram-se isolados e igualmente, destituídos de discurso político, Arendt compreende que discurso e ação referem-se à mediação que os indivíduos estabelecem entre eles por meio dos seus interesses. Desse modo, constituindo uma realidade mundana objetiva.
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