A REFERÊNCIA HISTÓRICA PARA O CONCEITO DE INCONSCIENTE EM KANT: A REPRESENTAÇÃO OBSCURA EM LEIBNIZ E BAUMGARTEN

Autores

  • Aline Brasiliense dos Santos Brito Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2016.v8.n18.02.p1

Palavras-chave:

Inconsciente, Obscuro, Referência, Kant, Leibniz, Baumgarten

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar o conceito de inconsciente em Kant, tendo em vista a concepção de Leibniz e Baumgarten como duas referências históricas importantes na formulação deste conceito. Para Leibniz, o campo do inconsciente é o confuso ou obscuro, e para Baumgarten, o reino das trevas, que constitui o fundo da alma. Segundo estes dois autores, o ‘inconsciente’ ou o ‘obscuro’ é característico da faculdade inferior, a sensação. Por sua vez, para Kant, o inconsciente é definido como um gênero amplo de representações presente no campo teórico, prático e estético, concepção que representa um diferencial com relação a estes dois filósofos que lhe antecederam nesta discussão.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

KANT, I. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Cléia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Dissertação de 1770. Trad. António Marques. Lisboa: Casa da moeda.

______. Crítica da razão pura. Trad. Fernando Costa Mattos. São Paulo: Ed. Vozes, 2012.

______. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valerio Rohden. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 2010.

______. Manual dos cursos de Lógica geral. São Paulo: Ed. UNICAMP, 2006. Edição Bilíngue.

LEIBNIZ, G. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Col. Os pensadores).

______. Discurso de metafísica. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Col. Os pensadores).

______. A Monadologia. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Col. Os pensadores).

______. Meditationes de cognitione, veritate et ideis. (1684). In: Die philosophischen Schriten von Gottfried Wilhelm Leibniz, vol. 4, Berlim, 1980.

BAUMGARTEN. G.A. Estética. A lógica da arte e do poema. Trad. Mirian Medeiros. Rio de janeiro: Editora: Vozes, 1993.

______. Metaphysics. Trad. Courtney D. Fugate and John Hymers. Nova York: Bloomsbury, 2014.

HEIDEMANN, D. H. “The ‘I Think’ must be able to accompany all my representations”. In: GIORDANETTI, P; POZZO R; SGARBI M (Org.) Kant’s Philosophy of the Unconscious. Berlim/Boston: Walter de Gruyter, 2012.

KNELLER, J. Kant e o poder da imaginação. São Paulo: Ed. Madras, 2010.

LA ROCCA, C. (Org.). L’intelletto Oscuro. Inconscio e Autocoscienza in Kant In: Leggere Kant. Dimensioni della filosofia critica. Pisa: Edizioni ETS, 2007.

MADRID, S. N. A Linneaus of Human Nature: The pragmatic Deduction of Unconscious Thought in Kant’s Lectures on Anthropology. Kant’s Philosophy of the Unconscious. Berlim/Boston: Walter de Gruyter, 2012

MARTÍNEZ, L. M. Las nociones de claridad y oscuridad en los Apuntes de Lecciones de Antropología de la “década silenciosa” de Kant. In: Studia kantiana, São Paulo, n. 17, p.27-50, dez. 2014.

ROHDEN, V. Representações não-conscientes em Kant. In: Revista AdVerbum, São Paulo, v. 4, p. 3-9, jan/jul 2009.

SOUZA, L. E. R.; BRITO, A. B. S. As representações sem consciência em Kant. In: Pensando – Revista de Filosofia, Piauí, v. 6, Nº 11, p.292-326, 2015.

Downloads

Publicado

2018-03-14

Edição

Seção

Artigos