SOBRE O CONCEITO DE IMORTALIDADE EM ARENDT E FEUERBACH: AMOR, POLÍTICA E FINITUDE

Autores

  • Francisco Jameli Oliveira Reinaldo Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) https://orcid.org/0000-0001-8657-2437
  • Rosângela Fonteles do Nascimento Arcanjo Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2021.v13n34.p81-98%20

Palavras-chave:

Política, Imortalidade, Individualismo, Amor

Resumo

O presente artigo assume o desafio de dialogar com dois filósofos de épocas distintas e interesses investigativos aparentemente distintos, Arendt e Feuerbach, diálogo não enunciado nas obras dos referidos autores, mas possível, no nosso entender. A pergunta que norteia esta aproximação é a seguinte: é possível localizar no jovem Feuerbach de Pensamientos sobre muerte e inmortalidad (1993) e de De ratione, uma, universali, infinita (1995), na senda da crítica à imortalidade da alma, uma abertura para a inserção da reflexão política? Pensamos que tal abertura, apesar de não tematizada tacitamente, comparece na crítica ao individualismo moderno, crítica também presente em Arendt, notadamente em A condição humana (2014). Para o diálogo entre os dois pensadores, dividimos o trabalho em três partes: primeiro, a relação entre política e imortalidade, em seguida, as implicações do declínio da crença na imortalidade da alma e, por fim, o conceito de amor como categoria política fundamental para pensar a crítica de ambos ao solipsismo moderno.

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Publicado

2021-07-08

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Artigos