Tópicos de metodologia de pesquisa: Estudos de coorte ou cohorte prospectivo e retrospectivo

Autores

  • Luís Marcelo Aranha Camargo Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, Monte Negro, Rondônia/ Departamento de Medicina, Centro Universitário São Lucas, Porto Velho, Rondônia/ Centro de Pesquisas em Medicina Tropical, Porto Velho, Rondônia/ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia EpiAmo/Rondônia/ Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Saúde na Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre
  • Romeu Paulo Martins Silva Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Saúde na Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre/ Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre
  • Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência da Saúde na Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre/ Colégio de Aplicação, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.v29.9543

Palavras-chave:

coorte/cohorte, estudo longitudinais, follow-up

Resumo

Na área de ciências da saúde, o método epidemiológico, pode ser dividido em epidemiologia descritiva e a analítica, essa última que se divide em observacional (estudo de corte transversal, estudo caso-controle e estudo de coorte/cohorte) e experimentais. Os estudos de coorte ou cohorte, podem ser retrospectivos ou prospectivos, e ambos partem do pressuposto que o pesquisador irá acompanhar uma população ao longo do tempo para buscar possível associação entre exposição e desfecho. Esses tipos de estudos apresentam como vantagens a possibilidade de se mensurar vários fatores de exposição e desfechos, tanto primários como secundários, aplicam-se tanto para desfechos relativamente frequentes e fatores de exposição raros. Porém, muitas vezes são estudos prolongados e, portanto, caros. Têm como principais vieses os de seleção, memória e informação. São estudos que podem apontar para associações estatísticas entre exposição e desfecho que necessitam de outros modelos para se comprovar há casualidade destas associações.

Referências

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Publicado

2019-12-12

Edição

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