Mortalidade por acidentes de trânsito de motociclistas, pedestres e custos hospitalares na cidade de São Paulo

Autores

  • Francisco Naildo Cardoso Leitão a Stricto Sensu Postgraduate Program in Health Sciences, Centro Universitário FMABC, Santo André, São Paulo, Brazil; c Multidisciplinary Laboratory for Study Design and Scientific Writing in Health Sciences (LaMEECCS) at the Federal University of Acre (UFAC), Rio Branco - AC, Brazil; d Federal University of Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brazil;
  • Cleber Furlan e Programa de Pós-graduação em Cirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
  • José Luiz Figueiredo Universidade Federal de Pernambuco Departamento de cirurgia
  • Andrés Ricardo Perez-Riera a Stricto Sensu Postgraduate Program in Health Sciences, Centro Universitário FMABC, Santo André, São Paulo, Brazil;

DOI:

https://doi.org/10.36311/jhgd.v33.14751

Palavras-chave:

Acidente de trânsito, motocicletas, pedestres, custos hospitalares, mortalidade

Resumo

Introdução: a Organização das Nações Unidas reconhece os acidentes de trânsito urbano como um sério problema de saúde pública em todo o mundo, em virtude de serem acompanhados por elevado índice de morbimortalidade. O trânsito causa a morte de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas e a incapacitação de milhões de outras.

Objetivo: avaliar a da mortalidade por acidentes de trânsito entre motociclistas, pedestres e custos hospitalares ocorridos na cidade de São Paulo, Brasil, no período de 1999 a 2019.

Método: trata-se de estudo de séries temporais retrospectiva com micro dados oficiais, foram coletados por local de ocorrência entre condutores de motocicletas, pedestres e custos hospitalares no período de 1999 a 2019, na cidade de São Paulo, SP, Brasil.

Resultados: na cidade de São Paulo, no período de 1999 a 2019, ocorreram 144.186 mil óbitos decorrentes de acidente de transporte terrestre, projetando 5.293 mil óbitos especificamente com motociclistas. A mortalidade proporcional por foi mais elevada na faixa etária de 29 anos média, predominando no sexo masculino, destacando-se a raça/cor da pele branca. Os custos por óbitos o destaque aparece para os motociclistas com média de R$: 49.078.18, com relação aos óbitos por sexo, o masculino predominou substancialmente em relação ao feminino.

Conclusão: apresentou-se um alto índice de óbitos, tanto em motociclistas como em pedestres, tendo este último uma média mais elevada. Assim, estes achados fornecem informações relevantes da magnitude do problema de saúde pública para guiar-nos sobre estratégias de controle para esta causas.

Referências

Mendonça MFS et al. 2017. Spatial analysis of urban traffic accidents attended by the Mobile Emergency Care Service: a cut in space and time. Brazilian Journal of Epidemiology, v. 20, p. 727-741. doi: https://doi.org/10.1590/1980-5497201700040014

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. 2013. Advocating for road safety and road traffic injury victims: a guide for non-governmental organizations. Geneva: WHO; [accessed August 8, 2022].http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44854/9789248503320_por.pdf;jsessionid=28E6DBE5101E035E71DD15C0ABA495A5?sequence=8

Leitão PA et al. 2019. Mortality due to traffic accidents, before and after the reduction of the average speed of motor vehicles in the city of São Paulo, Brazil, from 2010 to 2016. Journal of Human Growth and Development, 29(1): 83-92. doi: http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.157755

Ruiz VM et al. Factores asociados al riesgo de provocar una colisión entre un ciclista y un peatón en España, 1993-2011. Gaceta Sanitaria, v. 29, p. 10-15, 2015. doi: https://doi.org/10.1016/j.gaceta.2015.04.005

Montenegro MMS et al. 2011. Mortality of motorcyclists in transport accidents in the Federal District, 1996 to 2007. Magazine Public Health. 45(3):529-38. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-89102011000300011

Malta DC et al. 2014 Consumption of alcoholic beverages and driving of vehicles, balance of the dry law, Brazil 2007 to 2013. Rev Public Health. 48(4):692-6. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005633

Reichenheim me SER et al. 2011. Violence and injuries in Brazil: effects, advances achieved and future challenges. Lancet. 6736(11):75-89.

Bacchieri G, Barros AJD. 2011. Traffic accidents in Brazil from 1998 to 2010: many changes and few results. Journal of Public Health, v. 45, p. 949-963. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000069

Vasconcellos EA. 2008. The social cost of the motorcycle in Brazil. Public Transport Magazine – ANTP, v. 30, p. 31. http://www.emdec.com.br/moto2012/downloads/artigo.pdf

Andrade SSCA, Jorge MHPM. 2017. Hospital admissions due to injuries resulting from land transport accidents in Brazil, 2013: permanence and expenses. Epidemiology and Health Services, v. 26, p. 31-38. doi: https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000100004

Marín L, Queiroz MS. 2000. The actuality of traffic accidents in the age of speed: an overview. Public Health Notebooks, v. 16, p. 7-21. https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v16n1/1560.pdf

Brazilian Institute of Geography and Statistics, IBGE. 2018. Database by municipalities in the Immediate and Intermediate Geographical Regions of Brazil. Brasilia (DF); [accessed August 8, 2022]. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html

Conceição GMS et al. 2021. Temporal trend of hospitalizations for traffic accidents in the city of São Paulo, Brazil, 2000-2019. Public Health Notebooks, v. 37. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00036320

Trentin de Oliveira P. 2021. Temporal trend of mortality from land transport accidents in adults in Brazil, between 2007-2017. RUNA - Nima University Repository.

Leitão FNC et al. 2022. Factors associated with incidence and mortality by road accidents involving motorcyclists and pedestrians: a rapid systematic review. J Hum Growth Dev. 32(1):72-82. doi: 10.36311/jhgd.v32.12614

Razzak JA. et al. Average out-of-pocket healthcare and work-loss costs of traffic injuries in Karachi, Pakistan. International journal of injury control and safety promotion, v. 18, n. 3, p. 199-204, 2011. doi: https://doi.org/10.1080/17457300.2011.551942

Sauber-Schatz EK et al. 2016. Vital Signs: Motor Vehicle Injury Prevention — United States and 19 Comparison Countries. MMWR. Morbidity and Mortality Weekly Report, v. 65, n. 26, p. 672–677. https://www.jstor.org/stable/24858161

Santos AMR et al. 2008. Profile of victims of motorcycle accident trauma treated at a public emergency service. Public Health Notebooks, v. 24, n. 8, p. 1927-1938. https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v24n8/21.pdf

Golias ARC et al. 2013. Characterization and costs of motorcycle accidents with victims treated under hospitalization in the city of Paranavaí-PR in 2007. Physis: Collective Health Magazine, v. 23, p. 1123-1146. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312013000400006

Downloads

Publicado

2023-12-01

Edição

Seção

ORIGINAL ARTICLES