Vectocardiographic analysis of right ventricular electrical conduction delay

Autores

  • Augusto Armando de Lucca Junior a Laboratório de Metodologia de Pesquisa e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brazil
  • Rodrigo Daminello Raimundo a Laboratório de Metodologia de Pesquisa e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brazil
  • Raimundo Barbosa Barros b Coronary Center of the Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, CE, Brazil
  • Rodrigo de Souza Abreu a Laboratório de Metodologia de Pesquisa e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brazil
  • Kjell Nikus d Heart Center, Tampere University Hospital and Faculty of Medicine and Health Technology, Tampere University, Finland;
  • Andrés Ricardo Pérez-Riera a Laboratório de Metodologia de Pesquisa e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brazil; e Clínica Médica, Universidade Uninove, Mauá, SP, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.36311/jhgd.v32.13778

Palavras-chave:

Estimulação elétrica, bloqueio de ramo

Resumo

Introdução: A interpretação eletrocardiográfica do atraso final da condução no ramo do ventrículo direito do coração já gerou algumas hipóteses de que esse ramo direito não é único como demonstrado anatomicamente e que pode ser divido em ramos terminais distintos quando analisamos o traçado através do vetocardiograma.

Método: Separados 227 eletrocardiogramas com características típicas definidas como atraso final de condução dos pacientes do serviço de eletrocardiografia do Centro Universitário FMABC, de ambos os sexos na faixa de idade de 18 a 87 anos, etnias, peso e estatura variadas com fatores de risco cardiovascular ou sem fator de risco, realizamos vetocardiograma nesses pacientes para observar o comportamento da porção final da condução elétrica.

Resultado: Analisando os traçados vetocardiográficos dos pacientes que apresentavam o atraso final de condução no eletrocardiograma, confirmamos no registro pelo plano frontal, a presença do atraso final de condução, porém registravam em três regiões distintas; 103 pacientes no quadrante superior direito entre -120º e -150º, 45 pacientes no quadrante inferior direito entre +170º e -170º e medial e 79 pacientes no quadrante inferior direito entre +110º e + 140º.

Conclusão: A despolarização elétrica do coração no ventrículo direito no traçado eletrocardiográfico aparentemente registra alterações típicas que podemos diagnosticar como uma despolarização de um feixe único, porém ao realizarmos vetocardiograma, registramos três zonas distintas de despolarização ventricular direita com atraso, ou seja, três setores distintos da parede livre do ventrículo direito como atraso Tipo I (superior), Tipo II (inferior), e Tipo III (medial).

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Publicado

2022-10-31

Edição

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