Brugada syndrome unmasked by fever and paradoxical lower degree of dromotropic disturbance in the right ventricular outflow tract

Autores

  • Javier Garcia-Niebla a Profesor colaborador Escuela Universitaria de Enfermería. Hospital Universitario de La Candelaria en Universidad de La Laguna. Valle del Golfo Health Center, Servicio Canario de Salud, El Hierro, Spain
  • Andrés Ricardo Pérez-Riera b Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, São Paulo (SP) Brasil e Disciplina de Clínica Médica, Centro Universitário Uninove, Mauá, Brasil;
  • Rodrigo de Souza Abreu c Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo, Brasil
  • Raimundo Barbosa-Barros d Centro Coronário, Hospital Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Díaz Muñoz d Servicios Sanitarios del Área de Salud de El Hierro, Valle del Golfo Health Center, Islas Canarias, Spain
  • Kjell Nikus f Heart Center, Tampere University Hospital and Faculty of Medicine and Life Sciences, University of Tampere, Finland

DOI:

https://doi.org/10.36311/jhgd.v32.13319

Palavras-chave:

Síndrome de Brugada, febre, distúrbio dromótropo, via de saída do ventrículo direito

Resumo

A síndrome de Brugada (SBr) é uma entidade arrítmica clínico-eletrocardiográfica hereditária com padrão genético autossômico dominante de herança ou variante de novo. A síndrome tem baixa prevalência mundial, porém sendo endêmica no Sudeste Asiático (Tailândia, Filipinas e Japão). A SBr é uma doença cardíaca minimamente estrutural, sendo o diagnóstico só possível na presença do chamado padrão ECG de Brugada tipo 1 espontâneo ou induzido, por exemplo, a febre. Os distúrbios de repolarização-despolarização em pacientes com SBr podem ser causados por mutações genéticas responsáveis pela migração anormal de células da crista neural, baixa expressão “gap junctions” conexina-43 ou distúrbios do conexoma. Um estudo recente de autópsia revelou aumento do colágeno biventricular com fibrose miocárdica quando comparado aos controles, embora o principal território cardíaco afetado seja a via de saída do ventrículo direito (VSVD). Nessa área, há menor expressão da conexina-43, o que se traduz no ECG-VCG por atraso final de condução do QRS nas derivações precordiais direitas (V1-V2), precordiais direitas altas (V1H-V2H), bem como na derivação unipolar aVR (“a derivação esquecida”). Com base em sua localização, esses eletrodos refletem a atividade elétrica da VSVD.

Referências

Dumaine R, Towbin JA, Brugada P, Vatta M, Nesterenko DV, Nesterenko VV, et al. Ionic mechanisms responsible for the electrocardiographic phenotype of the Brugada syndrome are temperature dependent. Circ Res. 1999; 85: 803-9. DOI: 10.1161/01.res.85.9.803

Ortega-Carnicer J, Benezet J, Ceres F. Fever-induced ST-segment elevation and T-wave alternans in a patient with Brugada syndrome. Resuscitation. 2003; 57: 315-7. DOI: 10.1016/s0300-9572(03)00057-1

Catalano O, Antonaci S, Moro G, Mussida M, Frascaroli M, Baldi M, et al. Magnetic resonance investigations in Brugada syndrome reveal unexpectedly high rate of structural abnormalities. Eur Heart J. 2009; 30: 2241-8. DOI: 10.1093/eurheartj/ehp252

Cerrone M. Editorial commentary: Non-invasive tools for risk stratification and treatment in Brugada syndrome: Less is more? Trends Cardiovasc Med. 2021; 31: 330-1. DOI: 10.1016/j.tcm.2020.06.010

Perez-Riera AR, Barbosa-Barros R, Thomaz de Andrade A, Pontes Rodrigues R, Yanowitz F, Daminello Raimundo R, et al. Relevance of the vectorcardiogram in the Brugada syndrome with “northwest QRS axis”. J Electrocardiol. 2021; 66: 125-8. DOI: 10.1016/j.jelectrocard.2021.04.009

Perez-Riera AR, Yanowitz F, Barbosa-Barros R, Daminello-Raimundo R, de Abreu LC, Nikus K, et al. Electrocardiographic “Northwest QRS Axis” in the Brugada Syndrome: A Potential Marker to Predict Poor Outcome. JACC Case Rep. 2020; 2: 2230-4. DOI: 10.1016/j.jaccas.2020.07.037

Downloads

Publicado

2022-06-23

Edição

Seção

ORIGINAL ARTICLES