A look at vulnerability: analysis of the lack of access to health services by “quilombolas” in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.36311/jhgd.v31.11404Keywords:
vulnerable populations , access to health services, information systemsAbstract
Introduction: In Brazil, access to health care is a constitutional right guaranteed by the Unified Health System that provides, in its guiding principles, universality, and equity of access to health services.
Objective: To analyze the factors associated with the quilombola population's access to health services.
Methods: Cross-sectional study with 91,085 quilombolas. To measure the absence of access to health, the variables sex, ethnicity, work, disability, age group, illiteracy, place of residence, and average family income were used. The lack of access to health services was due to the identification of health care establishments by quilombola families in the Cadastro Único database. The association between socioeconomic characteristics and the lack of access to health services were assessed using the chi-square test and the measures of magnitude of the association and respective confidence intervals were estimated by Poisson Regression with robust variance.
Results: Among the factors associated with access to health services for the quilombola population, it is observed that the group with the highest risk is the elderly quilombolas, who declare themselves indigenous and who reside in the central west region It is noted that in 2004 there was a reduction in the lack of access to health by quilombolas to health services, however, between 2005 and 2015, there is an increase in the lack of access to health by quilombolas, after that period there is an ascendancy of access to health by this population.
Conclusion: Several factors are associated with access to health by quilombola populations, which, related to the inequalities experienced by this population, directly impact government actions.
Downloads
References
Gomes K de O, Reis EA, Guimarães MDC, Cherchiglia ML. Utilização de serviços de saúde por população quilombola do Sudoeste da Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2013; 29(9): 1829‑42. DOI: 10.1590/S0102-311X2013001300022
Stopa SR, Malta DC, Monteiro CN, Szwarcwald CL, Goldbaum M, Cesar CLG. Use of and access to health services in Brazil, 2013 National Health Survey. Rev Saúde Pública. 2017; 51(suppl 1). DOI: 10.1590/s1518-8787.2017051000074
Duarte-Vieira A. Acesso à saúde de populações vulneráveis: uma visão sob o enfoque da bioética. Revista de Bioética y Derecho. 2018; (43): 211‑23.
Siqueira SAV de, Hollanda E, Motta JIJ. Políticas de Promoção de Equidade em Saúde para grupos vulneráveis: o papel do Ministério da Saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2017; 22(5): 1397‑1397. DOI: 10.1590/1413-81232017225.33552016
Assis MMA, Jesus WLA de. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciência & amp; Saúde Coletiva. 2012; 17(11): 2865‑75. DOI: 10.1590/S1413-81232012001100002
Volochko A, Eduardo Batista E. Saúde nos Quilombos. Vol. 9. 2009. 304p. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cs/usu_doc/livro_saude_quilombola_sp.pdf
Brasil. Ministério dos Direitos Humanos. Quilombolas e Quilombolas: indicadores e propostas de monitoramento de políticas. 2018. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/biblioteca/consultorias/quilombos-e-quilombolas-indicadores-e-propostas-de-monitoramento-de-políticas
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Quilombola [acesso em 14 de fev 2017]. Disponível em: http://incra.gov.br/quilombola
Fundação Cultural Palmares. Comunidade Remanescentes de Quilombolas [acesso em 14 fev 2017]. Disponível em: http://palmares.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/QUADRO-RESUMO.pdf
Comissão Pró-Índio de São Paulo. Programa Comunidades Quilombolas da Comissão Pró-Índio de São Paulo [acesso em 14 fev 2017]. Disponível em: http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_oque.html
Brasil. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Publicado no DOU 21/11/2003.
Bezerra VM, Andrade AC de S, César CC, Caiaffa WT. Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: hipertensão arterial e fatores associados. Cadernos de Saúde Pública. 2013; 29(9): 1889‑902. DOI: 10.1590/0102-311X00164912
Freitas DA, Caballero AD, Marques AS, Hernández CIV, Antunes SLNO. Saúde e comunidades quilombolas: uma revisão da literatura. Revista CEFAC. 2011; 13(5): 937‑43. DOI: 10.1590/S1516-18462011005000033
Sanchez RM, Ciconelli RM. Conceitos de acesso à saúde. Rev panam salud pública. 2012; 31(3): 260‑8.
CIOMS. Council for International Organizations of Medical Sciences.International Ethical Guidelines forBiomedical Research Involving Human Subjects.Genebra, 2002.60 p.
Bastos, RL. Patrimônio Arqueológico, Preservação e Representação Sociais: Uma proposta para o País através da análise da situação do Litoral Sul de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação de arqueologia. Museu de Arqueologia e etnologia. Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002. Disponível em: <http://escola.mpu.mp.br/dicionario/tiki-index.php?page=Grupos+vulner%C3%A1veis>
Zangirolami-Raimundo J, Echeimberg J de O, Leone C. Research methodology topics: Cross-sectional studies. Journal of Human Growth and Development. 2018; 28(3): 356‑60. DOI: 10.7322/jhgd.152198
Von Elm E, Altman DG, Egger M, Pocock SJ, Gøtzsche PC, Vandenbroucke JP, et al. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies. J Clin Epidemiol. 2008; 61(4): 344‑9. DOI: 10.1016/j.jclinepi.2007.11.008
Brasil. Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007. Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências. Publicado no DOU 27/06/2007.
Bezerra VM, Andrade AC de S, César CC, Caiaffa WT. Domínios de atividade física em comunidades quilombolas do sudoeste da Bahia, Brasil: estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública. 2015; 31(6): 1213‑24. DOI: 10.1590/0102-311X00056414
Oliveira EF de, Jesus VS de, Siqueira SMC, Alves T de A, Santos IM dos, Camargo CL de, et al. Promoting health in vulnerable communities: social technologies for poverty reduction and sustainable development. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2015; 36(SPE): 200‑6. DOI: 10.1590/1983-1447.2015.esp.56705
Kochergin CN, Proietti FA, César CC. Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: autoavaliação de saúde e fatores associados. Cadernos de Saúde Pública. 2014; 30(7): 1487‑501. DOI: 10.1590/0102-311X00141213
Szwarcwald CL, Souza-Júnior PRB de, Esteves MAP, Damacena GN, Viacava F. Socio-demographic determinants of self-rated health in Brazil. Cadernos de Saúde Pública. 2005; 21: S54‑64. DOI: 10.1590/S0102-311X2005000700007
Bezerra VM, Medeiros DS de, Gomes K de O, Souzas R, Giatti L, Steffens AP, et al. Inquérito de Saúde em Comunidades Quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil (Projeto COMQUISTA): aspectos metodológicos e análise descritiva. Ciência & amp; Saúde Coletiva. 2014; 19(6): 1835‑47. DOI: 10.1590/1413-81232014196.01992013
Sousa LV de A, Maciel E da S, Quaresma FRP, Abreu ACG de, Paiva L da S, Fonseca FLA, et al. Quality of Life and Metabolic Syndrome in Brazilian quilombola communities: A Crosssectional Study. J Hum Growth Dev. 2018; 28(3): 316‑28. DOI: 10.7322/jhgd.152182
Brasil. Programa Brasil Quilombola: Diagnóstico de ações realizadas. Vol9, Ministério da Saúde. 2012.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Perfil das pessoas e famílias no cadastro único do governo federal – 2013. 2014. 52p.
Furtado MB, Pedroza RLS, Alves CB. Cultura, identidade e subjetividade quilombola: uma leitura a partir da psicologia cultural. Psicologia & Sociedade. 2014; 26(1): 106‑15. DOI: 10.1590/S0102-71822014000100012
Pedrosa MAF. Composição genética de quatro populações remanescentes de quilombos do brasil com base em microssatélites e marcadores de ancestralidade. Dissertação. 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 10 de 08 de janeiro de 2004. Dispõe sobre a criação do Comitê Técnico para a formulação de proposta da política nacional de saúde da população negra. Publicado no DOU 09/01/2004.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 992 de 13 de maio de 2009. Institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Publicado no DOU 14/05/2009.
Viacava F, Oliveira RAD de, Carvalho C de C, Laguardia J, Bellido JG, Viacava F, et al. SUS: oferta, acesso e utilização de serviços de saúde nos últimos 30 anos. Ciência & amp; Saúde Coletiva. 2018; 23(6): 1751‑62. DOI: 10.1590/1413-81232018236.06022018
Alves SAA, Oliveira MLB de. Sociocultural aspects of health and disease and their pragmatic impact. J Hum Growth Dev. 2018; 28(2): 183‑8. DOI: 10.7322/jh
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Alyne Nunes Mota, Erika da Silva Maciel, Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma, Francisco Albino de Araújo, Luiz Vinícius de Alcântara Sousa, Fernando Luiz Affonso Fonseca and Fernando Adami
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.