Na era digital, ‘Filho de peixe, peixinho é’ na Hinterlandia Amazônica?

Autores/as

  • Leonor Farias Abreu Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.36311/2236-5192.2021.v22n2.p69

Palabras clave:

Amazonas. Formação Profissional. Era Digital.

Resumen

A formação profissional, nível médio e superior, custou a chegar aos municípios do Amazonas de forma mais abrangente e diversificada, contribuindo para que profissões tradicionais como a de pescador, agricultor, seringueiro, quase que se perpetuassem entre as gerações, tornando uma realidade a expressão popular ‘filho de peixe, peixinho é’, no interior do Estado. Acontecimentos econômicos como a criação do Polo Industrial de Manaus, sociais como as políticas públicas de educação e saúde advindas da Constituição Brasileira de 1988 e a revolução tecnológica desta era digital, impulsionaram formação de mão de obra especializada em outras áreas para atender demandas por novos serviços. Colocamos em discussão a formação profissional que têm chegado aos municípios, provenientes desses acontecimentos, a fim de compreendermos se o dito popular, na era digital, ainda é realidade quando se trata de continuidade (ou não) de profissões de pais pelos filhos na Hinterlândia Amazônica.

Biografía del autor/a

  • Leonor Farias Abreu, Universidade Federal do Amazonas

    Professora Assistente da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)-Instituto de Natureza e Cultura (INC), pertencente ao Colegiado do Curso de Administração; doutoranda no Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA da Universidade Federal do Amazonas-UFAM.

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Publicado

2021-08-13

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Na era digital, ‘Filho de peixe, peixinho é’ na Hinterlandia Amazônica?. (2021). Educação Em Revista, 22(2), 69-84. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2021.v22n2.p69