Subjetividades digitais

micropolíticas info-comunicacionais e uma introdução programática

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n2.03.p26

Palabras clave:

Subjetividade, Sujeito, Materialidade, Micropolítica, Dispositivo, Experiência

Resumen

Este artigo, de caráter teórico e desenvolvido via método bibliográfico, objetiva a apresentação de parte de uma agenda de pesquisa que situa a materialidade dos artefatos digitais a partir de sua constituição como dispositivos de experiência capazes de abarcar situações políticas, éticas, filosóficas, econômicas, culturais etc. Para tal, a discussão teórica envolve os conceitos de experiência, dispositivo e subjetividade, através de autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guatarri, entre outros, possibilitando confronto com a questão digital. Como perspectiva, ao argumentar sobre a discursividade dos dispositivos de experiência a partir da sua capacidade de agenciar, fazer circular e produzir sentidos de comunicação em espaços e tempos próprios, levanta a necessidade de discussão sobre as micropolíticas que os dispositivos de experiência proporcionam na construção de sujeitos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Jackson da Silva Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Referencias

Agamben, G. (2009).O que é um dispositivo? // AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.
Bazzul, J. (2016). Ethics and Science Education: how subjectivity matters. Switzerland: Springer, 2016.
Blencowe, C.(2012). Biopolitical Experience: Foucault, Power and Positive Critique.New York, NY: Palgrave Macmillan, 2012.
Bussolini, J. (2010). What is a dispositive? // Foucault Studies 10 (2010) 85-107.
Butler, J. (2017). Sujeição, resistência, ressignificação. In: Butler, J. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Belo Horizonte, Autêntica, 2017.
Chignola, S. (2014).Sobre o dispositivo: Foucault, Agamben, Deleuze. // Cadernos IHU ideias, 12:12 (2014) 3-18.
Deleuze, G. (1992). Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.Floridi, L. Information ethics: On the philosophical foundation of computer ethics. // Ethics and Information Technology, 1(1999) 37–56.
Foucault, M. (2014a). A Ética Do Cuidado De Si Como Prática De Liberdade. //Foucault, M. Ditos & Escritos V: Ética, Sexualidade, Política. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014a.
Foucault, M. (2014b). As Relações De Poder Passam Para O Interior Dos Corpos. //Foucault, M. Ditos & Escritos IX: genealogia da Ética, Subjetividade e Sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014b.
Foucault, M. (2012a). História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2012a.
Foucault, M. (1988). Life: Experience and Science. In: Foucault, M. Aesthetics, method, and epistemology. [S. l.], The New Press, 1988.
Foucault, M. (2012b). Microfísica do poder. 25. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2012b.
Foucault, M. (2013). O sujeito e o poder. In: Dreyfus, H. L.; Rabinow, P. Michel Foucault: uma trajetória filosófica. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.
González de Gómez, M. N. (2009). A reinvenção contemporânea da informação: entre o material e o imaterial. // Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, 2:1(2009) 115-134.
Guattari, F. (1992). Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
Guattari, F.; Rolnik, S. (2005). Micropolítica: cartografias dodesejo. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
Lipovetsky, G. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
Marteleto, R. M. (1995). Cultura informacional: construindo o objeto informação pelo emprego dos conceitos de imaginário, instituição e campo social. // Ciência da Informação, 24:1(1995).
Pelbart, P. P. (2000). Subjetividade Contemporânea. //Pelbart, P. P. A vertigem por um fio. São Paulo: Iluminuras, 2000.
Roszak, T. (1988). O culto da informação. São Paulo: Brasiliense, 1988.
Rüdiger, F. (2004). Introdução às teorias da cibercultura: perspectivas do pensamento tecnológico contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2004.
Scott, J. W. (1991) The evidence of experience. // Critical Inquiry, 17: 4 (1991) 773-797.
Vizer, E. A. (2011). A trama (in)visível da vida social: comunicação, sentido e realidade. Porto Alegre: Sulina, 2011.

Publicado

2019-06-28

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Medeiros, Jackson da Silva. “Subjetividades Digitais: Micropolíticas Info-Comunicacionais E Uma introdução programática”. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, vol. 13, no. 2, June 2019, pp. 26-35, https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n2.03.p26.