Acesso e acessibilidade em ambientes web para pessoas com deficiência
avanços e limites
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2018.v12n4.06.p45Palabras clave:
Acesso à Informação, Acessibilidade digital, Big Data, Profissional da InformaçãoResumen
A democratização do acesso aos dados digitais em diversos formatos que circulam na internet, ou seja, o Big Data tem sido tema recorrente no cenário mundial. Nesse contexto, discussões referentes à acessibilidade para pessoas com deficiência parece ser algo primordial e coerente com as questões de acesso às informações digitais. O presente estudo busca identificar os marcos regulatórios de inclusão e de restrições de acesso e de acessibilidade em ambientes web para pessoas com deficiência. A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, sendo a pesquisa exploratória, visto que partiu dos estudos da Ciência da Informação, do Profissional da Informação, da Acessibilidade e da Lei de Acesso às Informações e do Big Data, para estabelecer um elo entre tais conceitos. Como resultado apresenta e descreve a atuação do profissional da informação em todas as fases da configuração de um sítio acessível às pessoas com deficiência. Conclui que a acessibilidade informacional em ambientes web depende da mobilização em torno da questão da universalidade e da igualdade de direitos garantida em aparatos legais, assim como de capacitações e do preparo para se lidar com tema tão essencial quanto a acessibilidade informacional.
Descargas
Referencias
Banco Mundial (2018). Dividendos Digitais. Relatório sobre o desenvolvimento mundial. http://documents.worldbank.org/curated/pt/788831468179643665/pdf/102724-WDR-WDR2016Overview-PORTUGUESE-WebResBox-394840B-OUO-9.pdf (10 fev. 2018).
Brasil (2004). Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e cri-térios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Brasil (2012). Decreto 7.724, de 16 de maio de 2012, que regulamenta a Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição.
Brasil (2000). Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Brasil (2011). Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no in-ciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
Brasil (2015). Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015.
Bush, Vannevar (1945). As we may think. // Atlantic Magazine (July 1945). http://www.theatlantic.com/magazine/archive/1945/07/as-we-may-think/303881. (12 jul. 2018).
Carr, D. (2003). The Promise of Cultural Institutions. American Association for State and Local History, 2003.
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (2015). 5 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015.
Cruz-Riascos, S.A.; Siebra, S.A.; Hott, D. F. M. (2017). Mediação informacional para acessibilidade: perspectivas para o setor pu-blic. //Enancib, XVII, 2017. Anais... Marília: Unesp, 2017.
Hott, D. F. M.; Rezende, L.V.; Cruz-Riascos, S. A. (2018). A curadoria de dados de pesquisa: da criação à reutilização considerando aspectos de acessibilidade às pessoas com deficiência. // Congresso Internacional de Humanidades Digitais, 1, 2018. Anais[recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, 2018. https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/cpdoc/HDRio2018_Anais2vs.pdf
Ibekwe-Sanjuan, Fidelia; Bowker, Geoffrey C. (2017). Implicationsof Big Data for KnowledgeOrganization. // Know. Org44:3(2017)187-198.
Ibge (2010). Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. IBGE, 2010. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=794. (05 ago.2018).
Kafure, I. (2010). Imagem, usabilidade e emoção. //Manini, M. P.; Marques, O. G.; Muniz, N. C. Imagem, Memória e Informação. Brasília: Ícone Editora e Gráfica, 2010. p.33-50.
Santos, Christiane Gomes dos; Araújo, Wagner Junqueira de (2015). Acessibilidade informacional: um estudo sobre configurações de segurança em objetos digitais acessíveis segundo análise de aceitação por pessoas com deficiência visual. // Pesq. Bras. em Ci. da Inf. e Bib.10:2(2015)209-222.
Souza, Mônica Sena de. et al (2013). Acessibilidade e inclusão informacional. // Inf. Inf.18:1(jan/abr 2013) 1-16.
Thurston, James (2015). Políticas de Acessibilidade para Inclusão Digital. // Material apresentado no Seminário Internacional Acessibilidade e Inclusão: expressão da cidadania no Auditório do Instituto Serzedelo Corrêa do Tribunal de Contas da União. Brasília. (21 set. 20157 19 slides.) http://portal.tcu.gov.br/data/files/7C/87/5D/01/2E3CE51039AABAE52A2818A8/James%20Thurston-Vice-Presidente%20Executivo%20da%20G3ict(USA).pdf (01 mar. 2018).
Torres, Elisabeth Fátima; Mazzoni, Alberto Angel; Alves, João Bosco da Mota (2002). A acessibilidade à informação no espaço digital. // Ci. Inf.31:3(set./dez. 2002)83-91.W3CBrasil: WorldWideWebBrasil. <http://www.w3c.br/home/webhome>. (21jun. 2018).
Yarrow, A.; Clubb, B.; Draper, J .L. (2008). Public Libraries, Archives and Museums: Trends in Collaboration and Cooperation. The Hague, IFLA Headquarters, 2008.3 (IFLA Professional Re-ports, 108
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Al someter un artículo, los autores conservan los derechos de autor del artículo, otorgando todos los derechos para el Brazilian Journal of Information Science: research trends para publicar el texto.
El(los) autor(es) acuerdan que el artículo, si se acepta editorialmente para su publicación, tendrá licencia bajo Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0) (http://creativecommons.org/licenses/by-sa /4.0).
Los lectores/usuarios son libres para:
- Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
- Adaptar - remezclar, transformar y construir sobre el material para cualquier propósito, incluso comercialmente.
El licenciante no puede revocar estas libertades mientras siga los términos de la licencia. Bajo los siguientes términos:
- Atribución: debe otorgar el crédito apropiado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Puede hacerlo de manera razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda en su uso.
Compartir igual: si remezcla, transforma o desarrolla el material, debe distribuir sus contribuciones bajo la misma licencia que el original.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros de hacer cualquier cosa que la licencia permita.
Avisos:
- No tiene que cumplir con la licencia para elementos del material de dominio público o cuando su uso esté permitido por una excepción o limitación aplicable.
- No se otorgan garantías. Es posible que la licencia no le otorgue todos los permisos necesarios para su uso previsto. Por ejemplo, otros derechos como publicidad, privacidad o derechos morales pueden limitar la forma en que usa el material.
Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License