Sistema de informação de pesquisa

Uso da ontologia de VIVO no contexto das instituições brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n4.08.p132

Palavras-chave:

VIVO, Sistemas de informação de pesquisa, redes de comunidades de pesquisa, ontologia

Resumo

Este artigo analisa as características da ontologia do VIVO-ISF em relação ao seu uso no domínio de instituições universitárias brasileiras, a fim de subsidiar a utilização do ambiente VIVO como sistema de informação de pesquisa no Brasil. O trabalho identificou os objetivos, o escopo e características de modelagem da ontologia, levando em consideração aspectos em ontologias que beneficiam o desenvolvimento de aplicativos da web. Também analisou a ontologia quanto ao seu uso para descrever uma instituição brasileira, representada pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), parte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os recursos, as unidades, as atividades e as posições administrativas da Fabico/UFRGS foram identificadas na forma em que foram definidas por documentos legais, como estatutos e regimentos; e foram descritas de acordo com a ontologia VIVO-ISF. O estudo concluiu que a ontologia VIVO-ISF foi desenvolvida a partir de uma base conceitual bem fundamentada, a partir do reuso da ontologia de alto nível Basic Formal Ontology (BFO), trazendo facilidades para representar o amplo domínio acadêmico e para a realizar de extensões que incorporam características institucionais locais. A ontologia também proporciona interoperabilidade, reutilizando classes genéricas de BFO e selecionando classes de ontologias de domínio populares, como FOAF, Event, BiBO. A ontologia também é capaz de representar uma instituição acadêmica brasileira, fornecendo uma estrutura semântica bem definida para integração de dados da web que agiliza o processo de colaboração interdisciplinar e interinstitucional para a formação de redes de pesquisa, incluindo instituições brasileiras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Sandra Beatriz Rathke, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Veranópolis

Bibliotecária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Veranópolis. Especialista em Memória e Acervos pela Faculdade Internacional Signorelli (FISIG).Bacharela em Biblioteconomia pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Técnica em Biblioteconomia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Tenho especial interesse em Memória, Identidade e Sociedade, Cultura e Patrimônio, Gestão e Produção Cultural e Artística, Gestão de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, Informação Digital, Ontologia e Web Semântica, Dados Abertos e Ciência Aberta.

Rafael Port da Rocha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciencias de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988), mestrado em Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e doutorado em Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000). Atualmente é professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuando nos cursos de graduação em arquivologia, biblioteconomia e museologia e no programa de pós-graduação em Ciência da Informação. Tem experiência nas áreas de Ciência da Informação e Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: metadados, ontologias, preservação digital, gestão de dados da pesquisa. É fundador e atualmente coordena o Centro de Documentação e Acervo Digital da Pesquisa (CEDAP), órgão auxiliar da FABICO/UFRGS que busca dar suporte para pesquisas realizadas na Universidade, visando à gestão, preservação e uso científico e cultural de seus ativos digitais de pesquisa.

Referências

ALMEIDA, M. B. (2013). Revisiting ontologies: a necessary clarification. // Journal of the Ameri-can Society for Information Science and Technology. 64: 8 (May 2013). 1682–1693. DOI: https://doi.org/10.1002/asi.22861 (27-10-2019).

BRICKLEY, D.; MILLER, L. (2014) FOAF vocabulary specification 0.99. Namespace Document Paddington Edition, jan. 2014. http://xmlns.com/foaf/spec/20140114.html (10-09-2019)

CAREY, J. (2011). Faculty of 1000 and VIVO: Invisible Colleges and Team Science. // Issues in Science and Technology Librarianship. 65 (Spring 2011). DOI: 10.5062/F4F769GT

CONECTI Brasil (2019). Sobre a Conecti Brasil. https://www.conectibrasil.org/sobre/ (02-05-2019).

CONLON, M.; HOLMES, K. L. (2012). Big science teams built on research discovery and net-working systems. // The Academic Executive Brief. 2:2 (November 2012) 13-15.

CORSON-RIKERT, J.; MITCHELL, S.; LOWE, B.; REJACK, N.; DING, Y.; GUO, C. (2012). The VIVO ontology. // BÖRNER, K; CONLON, M.; CORSON-RIKERT, J.; DING, Y. (2012). VIVO: a semantic approach to scholarly networking and discovery. California: Morgan & Clay-pool Publishers, 2012. 16-34.

D’ARCUS, B.; GIASSON, F. (2009). Bibliographic Ontology Specification. http://bibliontology.com/ (10-09-2019)

DEVARE, M.; CORSON-RICKERT, J.; CARUSO, B.; LOWE, B.; CHIANG, K.; McCUE, J. (2007). Connecting people, creating a virtual life sciences community. // D-Lib Maga-zine. 13:7/8 (July/August. 2007) 1082-9873. http://www.dlib.org/dlib/july07/devare/07devare.html (28-07-2019).

DE MOLINA, T. M., MONTALVO, M., DEL PINO, B. F., & MERINO, V. R. (2018). UC3M Research Portal: Un ejemplo de colaboración entre la Biblioteca y el Servicio de Investigación en la UC3M. // VEGA, M. (2018). Ecosistemas del Acceso Abierto. Universidad de Salamanca. 2018. 299-312

DING, Y; MITCHELL, S.; CORSON-RIKERT, J.; LOWE, B. R.; HE, B.; VIVO TEAM (2011). The VIVO ontology: enabling networking of scientists. Conference of CODE4LIB: Blooming-ton, Indiana, 2011. http://info.slis.indiana.edu/~dingying/Publication/VIVOOntology.pdf (14-05-2019).
DOMINGUE, J.; FENSEL, D.; HENDLER, J. A. (eds.) (2011). Handbook of semantic web tech-nologies. Berlim: Springer, 2011. https://doi.org/10.1007/978-3-540-92913-0 (04-08-2019).

GARCIA-MILIAN, R; NORTON, H; AUTEN, B; DAVIS, V; HOLMES, K,; JOHNSON, M; TENNANT, M. (2013). Librarians as Part of Cross-Disciplinary, Multi-Institutional Team Pro-jects: Experiences from the VIVO Collaboration. // Science & Technology Libraries, 32:2 (2013) 160-175. DOI: 10.1080/0194262X.2013.791183

GUIZZARDI, G.; HALPIN, T.A. (2008). Ontological foundations for conceptual modelling. //Applied Ontology. 3:1/2 (2008) 1-12. http://www.inf.ufes.br/~gguizzardi/AO-Guizzardi-Halpin.pdf (28-07-2019).

GUARINO, N.; OBERLE, D.; STAAB, S. (2009). What Is An Ontology? // STAAB, S.; STU-DER, R. (orgs.) (2009). Handbook on ontologies. Berlin: Springer-Verlag; Heidelberg: Springer-Verlag Berlin, 2009. 1-17. DOI: 10.1007/978-3-540-92673-3 (27-10-2019).

HOLMES, K.L.; TENNANT, M.R.; GONZALEZ, S.R.; DAVIS, V.; DEVARE, M. H.; HACK, G.O.; CONLON, M. (2010). VIVO: a national resource discovery tool for the biomedical com-munity. Conference paper of the Special Libraries Association Annual Conference: New Orleans, LA, Jun.14, 2010. http://dbiosla.org/events/past_sla_conference/NewOrleans/VIVO_SLA_Holmes.pdf (28-07-2019).
ILIK, V.; CONLON, M.; TRIGGS, G.; WHITE, M.; JAVED, M.; BRUSH, M.; GUTZMAN, K.; ESSAID, S.; FRIEDMAN, P.; PORTER, S.; SZOMSZOR, M.; HAENDEL, M. A.; EICH-MANN, D.; HOLMES, K. L. (2018). OpenVIVO: transparency in scholarship. // Frontiers in Re-search Metrics and Analytics. 2:12 (March 2018). doi: 10.3389/frma.2017.00012 (22-06-2019).

KRAFFT, D.B.; CAPPADONA, N. A.; CARUSO, B.; CORSON-RIKERT, J.; DEVARE, M.; LOWE, B. J.; VIVO COLLAB-ORATION (2010). VIVO: enabling national networking of sci-entists. Proceedings of Web Science Conference: Raleigh, NC, April26-27, 2010. https://pdfs.semanticscholar.org/715a/fcef2b2433b9a11edffab2621d525b4c0521.pdf (14-05-2019).

LOWE, B.; CARUSO, B.; CAPPADONA, N,; WORTHINGTON, M.; MITCHELL, S.; CORSON-RIKERT, J. (2011). The Vitro Integrated Ontology Editor and Semantic Web Appli-cation International Conference on Biomedical Ontology: Buffalo, NY, 2011 . http://ceur-ws.org/Vol-833/paper54.pdf (10-09-2019)

OBERLE, D. (2014). How ontologies benefit enterprise applications. // Semantic Web. 5:6 (2014) 473-491. DOI:10.3233/SW-130114 (06-06-2019).

PACHECO. R. C. S. (2019). Programa CONFAP CRIS: visão geral, fase protótipo e desafios do projeto. Seminário CONECTI BR: Brasília, DF, Abril.30, 2019. https://www.conectibrasil.org/?mdocs-file=389 (02-05-2019).
PALMER, D.; BOLLINI, A.; MORNATI, S.; MENNIELLI, M. (2014). DSpace-CRIS@ HKU: Achieving visibility with a CERIF compliant open source system. // Procedia Computer Science, 33 (2014) 118-123, 2014. DOI: 10.1016/j.procs.2014.06.019

RAIMOND, Y.; ABDALLAH, S. (2007). The Event Ontology. http://motools.sourceforge.net/event/event.122.html (10-09-2019)

SMITH, B. et al. (2014). Basic Fomal Ontology 2.0: draft specification and user’s guide. Saarbrück-en, Germany: IFOMIS, 2014.

SPEAR, A. D. (2006). Ontology for the twenty first century: an introduction with recommenda-tions. Saarbrücken, Germany: IFOMIS, 2006.

TANK, C.; LINNEMEIER, M.; KONG, C. H.; BÖRNER, K. (2012). Analyzing and visualizing VIVO data. // BÖRNER, K; CONLON, M.; CORSON-RIKERT, J.; DING, Y. (2012). VIVO: a semantic approach to scholarly networking and discovery. California: Morgan & Claypool Pub-lishers, 2012. 106-128.

TRIGGS, G. (2016a). VIVO-ISF ontology documentation. https://wiki.duraspace.org/display/VTDA/VIVO-ISF+ontology+documentation (04-05-2019).

TRIGGS, G. (2016b). VIVO ontology design principles. https://wiki.duraspace.org/display/VTDA/VIVO+ontology+design+principles (04-05-2019).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (2011). Estatuto e Regimento Geral. http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/estatuto-e-regimento (14-07-2019).

WORLD WIDE WEB CONSORTIUM (2012). Introdution to SKOS. http://www.w3.org/2004/02/skos/intro (10-09-2019)

Downloads

Publicado

2019-12-17

Como Citar

Rathke, S. B., e R. P. da Rocha. “Sistema De informação De Pesquisa: Uso Da Ontologia De VIVO No Contexto Das instituições Brasileiras”. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, vol. 13, nº 4, dezembro de 2019, p. 132-51, doi:10.36311/1981-1640.2019.v13n4.08.p132.

Edição

Seção

Artigos