A SUBALTERNIDADE FEMININA NA FILOSOFIA DA PRÁXIS
CAMINHOS PARA A (NOVA) HEGEMONIA NA CONTEMPORANEIDADE
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.10734Palavras-chave:
Subalternidade feminina, Autoconsciência, HegemoniaResumo
O artigo apresenta algumas considerações de Gramsci sobre a condição das mulheres no capitalismo de seu tempo, destacando em que medida a formação de uma nova personalidade feminina – a questão ético-civil mais importante ligada à questão sexual – seria um convite tanto a autonomia da mulher como a possibilidade de uma (nova) hegemonia na contemporaneidade. Nas obras do cárcere, o filósofo ultrapassa a visão tradicional do marxismo sobre a questão sexual, as mulheres e as diferentes relações em que elas estariam implicadas, abrindo caminhos para se pensar a subalternidade feminina tanto na perspectiva econômica como na cultural, ou seja, a partir de uma reforma intelectual e moral, categoria gramsciana fundamental para a estratégia rumo à revolução
e à emancipação de todo o gênero humano.
Recebido em 07 de junho de 2019
Aprovado em 14 de agosto de 2019
Editado em 10 de setembro de 2019
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