O "IMPEACHMENT" DE 2016

VOLTAMOS AO GOLPE DE 1964

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p43-54

Palavras-chave:

Popuilismo, Golpe de Estado, Forças sociais, Regime político, Revolução passiva

Resumo

Desde o "impeachment" de 2016 tem havido um debate tumultuado na análise política, no Brasil e no exterior, acerca da ameaça de um "retorno do populismo" e das semelhanças com o golpe de Estado em 1964. Este artigo apresenta indícios das complexas condições que conduziram ao golpe de 1964 no Brasil, sugerindo que houve então uma mudança no padrão geral de acumulação da economia e na reorganização das forças sociais, condições gerais ainda não estudadas adequadamente para o caso do Brasil atual. Isto sugere também uma revisão inicial dos debates sobre o "populismo" brasileiro, inspirada pelo conceito de "revolução passiva" de Antonio Gramsci.

Recebido em 12 de julho de 2019
Aprovado em 29 de julho de 2019
Editado em 10 de setembro de 2019

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Biografia do Autor

Paulo José Krischke, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Paulo J. Krischke é Mestre (MA) e Doutor (PhD) em Ciência Política pela York University (Canadá), Pesquisador Sênior do CNPq, Professor aposentado de Sociologia Política da UFSC (Santa Catarina), Professor fundador do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas dessa Universidade

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Publicado

2020-07-29

Como Citar

Krischke, P. J. (2020). O "IMPEACHMENT" DE 2016: VOLTAMOS AO GOLPE DE 1964. Revista Práxis E Hegemonia Popular, 4(4), 43–54. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p43-54

Edição

Seção

Artigos