O COMPORTAMENTO HIPERATIVO, A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E OS PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÃO

Autores

  • Rosa Maria Lopes AFFONSO Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2018.v10n1.06.p110

Palavras-chave:

Psicologia da Criança, Psicologia Clínica, Violência Doméstica, Comportamento Infantil, Linguagem Infantil

Resumo

O presente trabalho consiste na investigação do processo de representação es-tudada no Laboratório de Epistemologia e Reabilitação Psicossocial do Instituto de Psicologia da USP desde 1980 e no Laboratório de Saúde Mental e Psicologia Clínica Social do Instituto de Psicologia da USP, desde 2009. A pesquisa refere-se à compreensão das dificuldades de socialização enfrentadas por crianças e que os pais procuraram atendimento psicológico clínico. Para tal, foram anali-sados 207 protocolos de ludodiagnóstico e anamnese de crianças de 4 a 13 anos de uma clínica-escola da cidade São Paulo, que apresentavam ou não compor-tamento hiperativo e eram ou não vítimas de violência doméstica e social. Para a análise das representações das crianças foram utilizadas as noções de espaços, temporais e causais expressas no comportamento lúdico das mesmas. Verificou-se que a análise das representações das noções de espaço-tempo e causalidade expressas no ludodiagnóstico contribui na identificação e diagnóstico do com-portamento hiperativo e que o mesmo é influenciado pelo fator educacional ou ambiental em que a criança está inserida. Além disso, os resultados demonstra-ram que a presença de violência doméstica ou urbana na família potencializa a presença do comportamento hiperativo.

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Publicado

2018-08-30

Edição

Seção

Artigo