CONTROVÉRSIAS NO DISCURSO DA QUALIDADE DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2009.v10n1/2.299Palavras-chave:
qualificação docente, capitalismo contemporâneo, discurso qualidade, política educacionalResumo
O objetivo deste artigo é problematizar alguns aspectos da terminologia qualidade no discurso da Secretaria da Educação do governo do Estado de São Paulo (SEE-SP) na gestão da secretária da educação Maria Helena Guimarães de Castro, a partir do discurso proferido em videoconferência direcionada às escolas da rede pública. Para analisar o conceito, partimos da teoria crítica de Debord (1997) em uma tentativa de apreender as contradições do discurso e obter subsídios para pensar as transformações ocorridas no capitalismo contemporâneo. Observamos que todo o processo de produção, consumo e reprodução dos conteúdos da videoconferência está atrelado ao processo de reprodução da força de trabalho docente e, ainda, que o discurso da qualidade, da forma como tem sido difundido pela política meritocrática de instituições e profissionais, é veiculador de um tipo de qualificação docente. Com isso, pode-se perceber a característica de
espetáculo que assume a política de qualidade da SEE-SP que propaga a aparência e demonstra-se insuficiente para processar mudanças significativas nas condições educacionais vigentes.
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