Para uma multiplicação dos imaginários e das formas de fazer economia
a experiência do colmeia - Grupo de estudos, pesquisa e extensão em economia popular e solidária da FACE/UFMG
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2022.v23n1.p117-136Palavras-chave:
outras economias, economia popular, economia solidária, diferença econômica, extensão universitáriaResumo
A teoria econômica dominante mantém invisibilizada e sub documentada um conjunto de práticas econômicas que não se baseiam nos princípios com que opera a economia capitalista. Essas práticas têm como objetivo a reprodução ampliada da vida do grupo ou coletivo envolvido, enquanto o imperativo de acumulação e lucro permanece subsumido ou mesmo inoperante. Em alguns casos, é possível vislumbrar laços de solidariedade e reciprocidade que apontam para um conjunto de processos políticos e emancipatórios que se consolidam pela organização desses grupos em associações e cooperativas. O desinteresse da ciência econômica por essas práticas, na maioria das vezes resumidas em termos como “economia informal” e “desemprego disfarçado”, contribui para a manutenção de um regime de visibilidade que restringe a elaboração de políticas públicas voltadas para esse setor. O artigo propõe uma reflexão sobre essas práticas a partir da experiência do Colmeia - Grupo de estudos, pesquisa e extensão em economia popular e solidária da FACE/UFMG - que tem como princípio orientador refletir, pesquisar e expandir o imaginário de práticas econômicas alternativas. Ao longo dos anos, as atividades desempenhadas no âmbito deste grupo se mostraram importantes ferramentas teóricas, empíricas e metodológicas para a visibilização das chamadas ‘outras economias’ e que serão discutidas ao longo do texto.
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