Unidade da identidade e da não-identidade: apontamentos sobre a relação Vargas-Militares
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2022.v59n1.p131-147Palabras clave:
Estado Novo; Autocracia burguesa brasileira; Dialética do concreto.Resumen
Este artigo pretende esboçar um quadro introdutório do complexo nexo político estabelecido entre Getúlio Vargas e os militares, demonstrando como na própria realidade objetiva identidade e diferença se tornam momentos de uma mesma unidade que se nega a si mesma. Mas isso somente é possível acompanhando detidamente como Vargas se pôs à frente dos conflitos militares internos do exército, que já se fazia ator político, para os enformar, mediante uma lógica clausewitziana, isto é, como instrumento racional de sua política autocrático-progressiva. Assim, o processo histórico contraditório de convergências e divergências figura como palco central da representação móvel universal da vida social.
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