EDUCAÇÃO POPULAR E ESTADO AMPLIADO NO BRASIL (1945-1964)
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2021.v58n2.p97-108Palabras clave:
Educação Popular; Estado; Sociedade Civil; Antonio Gramsci.Resumen
O objetivo deste artigo é analisar as mudanças ocorridas no âmbito da educação popular no Brasil, a partir da chave teórica do conceito de Estado Integral de Antonio Gramsci, observando o advento dos movimentos de educação e cultura popular no país, durante o período 1958-1964. Nosso percurso expositivo corresponderá a uma breve explanação sobre a concepção gramsciana de filosofia da práxis, a nosso ver necessária para o entendimento da sua noção de “ampliação” do Estado, que implica uma nova compreensão sobre a relação entre estrutura e superestruturas. Atribuindo papel relevante às ideologias e à ação política, Gramsci “inclui” a sociedade civil na sua concepção de Estado, compreendendo a resultante das lutas sociais também como uma componente estatal. Com essa perspectiva, analisamos o processo histórico de ampliação do Estado no Brasil, no segundo pós-guerra, compreendendo a Educação neste contexto, em que novas demandas são postas para o campo educativo, em especial o advento da educação de adultos. Neste âmbito atuavam os movimentos de educação e cultura popular, que surgem precisamente na intercessão entre Estado e sociedade civil, levando demandas sociais para a sociedade política e modificando a própria concepção tradicional de educação popular.
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