Ética & Estética: o homem fragmentado como expressão da morte das ciências sociais e das artes
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2015.v52n2.8269Palavras-chave:
Romantismo. Realismo. Reificação. Emancipação Humana.Resumo
Objetiva-se com este breve Ensaio, examinar, com a acuidade exigida pelo tema, o processo constitutivo que dera vida e corpo a estética musical nascida de Beethoven. Para tanto, buscar-se-á, a partir da análise imanente, expor os elementos capazes de religar os fios da história, como forma de desvelar a teleologia, bem como, os nexos causais e relacionais, presentes nas obras de autores tais como Rousseau, Schiller e Hegel. Trata-se de expor as formas determinativas da inovadora estética musical beethoveniana, que caminhara no sentido de uma profunda ruptura com o romantismo metafisico-restauracionista – presente em suas obras nas duas primeiras décadas do século XIX –, como forma de se construir uma estética musical pautada em realismo crítico.