Derrota do reformismo e abandono da crítica da economia política
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2014.v51n2.8233Palavras-chave:
Reformismo. Crítica da Economia Política. Emancipação do trabalho.Resumo
Pretendemos argumentar neste artigo que o reformismo promoveu nos últimos dois séculos um rebaixamento teórico que se revelou no abandono da crítica ao sistema do capital realizada antes por Marx e na ilusão democrática que colocou o Estado burguês como o lócus preferencial para as disputas de classe. Ainda hoje, orienta-se pela possibilidade de melhoramento progressivo da condição de vida da classe trabalhadora no interior da ordem do capital, contando que com o crescimento da riqueza no capitalismo se pode favorecer a classe trabalhadora e, no limite, levar à sua emancipação sem o recurso da revolução. Com a crise estrutural do capital as antigas ilusões reformistas vieram abaixo, mas ainda assim carecem de crítica permanente, pois reaparecem com as ideias do neokeynesianismo e da luta pela recuperação de direitos perdidos como meio de emancipação política do trabalho. Discutiremos se há algo de novo nestas ideias, quais seus fundamentos teóricos e quais os desafios emancipatórios postos pela crise do capital.
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