EPISTEME COMO MODO DE DES-VELAMENTO: UM OLHAR A PARTIR DE MARTIN HEIDEGGER
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2019.v11.n28.11.p170Palavras-chave:
Epistemologia, Ciência, Heidegger, AristótelesResumo
Nosso propósito é situar o que se convencionou chamar como “ciência”, a episteme do pensamento grego antigo. Como podemos situá-la em relação ao que em nossos dias denominamos igualmente “ciência”. Encontra-se a episteme grega aquém ou além do que entendemos como ciência? Ou, seria a episteme grega algo totalmente outro? Formulando ambas questões de modo mais sintético e claro: Qual é o estatuto da episteme antiga em relação à ciência moderna? Percorrendo as reflexões de Heidegger sobre Aristóteles, quanto os modos de desvelamento na "Ética a Nicômaco" e quanto aos graus de visão na "Metafísica" Livro Alpha, tentamos responder às questões propostas. Concluimos que a episteme não está nem aquém nem além da ciência, sendo totalmente outra que esta.
Referências
ALLARD l’OLIVIER, A. L’illumination du coeur. Paris: Ed. Traditionnelles, 1977.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. António de Castro Caeiro. Lisboa: Quetzal, 2012.
ARISTÓTELES. Metafísica. Introdução, tradução e notas de Tomás Calvo Martínez. Madrid: Gredos, 1994.
ARISTÓTELES.. The Complete Works of Aristotle I-II. Editor Jonathan Barnes. Londres: Oxford, 1984.
ARJAKOVSKY, P., FÉDIER, F. & FRANCE-LEONARD, H. (org.). Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013.
AUROUX, S (dir.). Les Notions philosophiques. Tome 1. Paris: PUF, 1990.
BEAUFRET, J. Leçons de Philosophie. Tome I. Paris: Seuil, 1998.
EVERSON, S. (ed.). Epistemology. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
HEIDEGGER, M. Einführung in die Metaphysik. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1983.
HEIDEGGER, M. Qu’appelle-t-on penser?. Paris: PUF, 1992.
HEIDEGGER, M. De l’essence de la vérité. Paris: Gallimard, 2001.
HEIDEGGER, M. Caminhos de Floresta. Coord. Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002a.
HEIDEGGER, M. Ensaios e conferências. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel e Márcia de Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002b.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. Marcia Schuback. Petrópolis: Vozes, 2006.
HEIDEGGER, M. Nietzsche I. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
HEIDEGGER, M. Platão: O Sofista. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
HEIDEGGER, M. Contribuições à Filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Via Vérita, 2014.
JAEGER, W. Aristóteles. México: Fondo de Cultura Económica, 1995.
LAFFOUCRIÈRE, O. Le Destin de la Pensée et “La Mort de Dieu” selon Heidegger. The Hague: Martinus Nijhoff, 1968.
MCNEILL, W. The Glance of the Eye. Heidegger, Aristotle, and the Ends of Theory. New York: SUNY, 1999.
PLATON. Oeuvres complètes. Luc Brisson (dir.). Paris: Flammarion, 2011.
SCHÄFER, C. (org.). Léxico de Platão. São Paulo: Loyola, 2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.