A EXTERIORIDADE DA MÁQUINA DE GUERRA EM MIL PLATÔS: UMA QUESTÃO DE MÉTODO

Autores

  • Jean Pierre Gomes Ferreira Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professor efetivo do Estado do Ceará na EEFM Integrada 2 de Maio

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2019.v11.n28.09.p133

Palavras-chave:

Exterioridade, Máquina de guerra, Método axiomático geométrico, Aparelho de Estado

Resumo

Deleuze e Guattari em sua obra Mil Platôs utilizam o método axiomático geométrico para demonstrar a exterioridade da máquina de guerra em relação ao aparelho de Estado. O problema é que este método está diretamente relacionado à axiomática do capitalismo e aoaparelho de Estado e remete a exterioridade da máquina de guerra à interioridade do aparelho de Estado. Neste sentido, é importante pensar como a exterioridade da máquina de guerra pode ser demonstrada a partir deste método axiomático geométrico se, por fim, ele promove uma captura dela pelo aparelho de Estado. Diante desta questão, é paradoxal a utilização deste método para a demonstração da exterioridade da máquina de guerra, mas ao analisarmos melhor esta questão percebe-se como, no fim, trata-se de fazer senão a máquina de guerra escapar a ele na medida em que a própria exterioridade dela impõe a este método proposições indecidíveis que constroem conexões revolucionárias contra as conjugações da axiomática geométrica do aparelho de Estado.

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Referências

DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: Conversações: 1972- 1990. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1992.

______. 1997. In: Crítica e Clínica. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997.

DELEUZE, G e GUATTARI, F. Mil Platôs. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira. São Paulo: Editora34, 1995. v. 1.

______.; ______. Mil Platôs. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira. São Paulo: Ed. 34, 1997. v. 5.

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Publicado

2019-08-03

Edição

Seção

Artigos