O PREJUÍZO DA SEMIFORMAÇÃO E O COMPROMETIMENTO DA EXPERIÊNCIA FORMATIVA

Autores

  • Gabriel Lujan Pereira Mestrando em Educação pela Unesp/Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2019.v11.n28.07.p97

Palavras-chave:

Teoria Crítica, Semiformação, Experiência

Resumo

Este artigo aborda o processo que orientou o conceito de formação (Bildung) inserido no contexto do idealismo alemão, sobretudo na figura do filósofo Kant, que através de sua filosofia educacional contribuiu para consolidar o sentido de formação cultural (Bildung) até desembocar no que na contemporaneidade é definido por Adorno como semiformação (Halbbildung). A esperança de uma sociedade livre e justa que os filósofos racionalistas do idealismo alemão almejaram, não se realizou, como bem nos mostra Adorno ao fazer a crítica da semiformação, desvelando as contradições imanentes ao progresso da razão, porque na ânsia de uma razão instrumental que a tudo visa dominar, na realidade promove a opressão e destruição da experiência formativa, num processo que articula progresso e regressão à barbárie. A educação permeada pelos interesses de uma adequação do sujeito a ordem vigente, representa uma danificação formativa que coloca em xeque a experiência dos indivíduos, condicionando-os a desarticular os aspectos subjetivos que possibilitam a efetivação do caráter emancipatório da formação baseada na crítica da semiformação.

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Publicado

2019-08-03

Edição

Seção

Artigos