DA ECONOMIA POLÍTICA À LIBERDADE POLÍTICA: POR UMA AXIOLOGIA HUMANA NÃO-ECONÔMICA EM HANNAH ARENDT

Autores

  • Daniel da Silva Souza Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Filosofia Moderna e Contemporânea da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Professor de Filosofia no Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10n22.07.p39

Palavras-chave:

Liberdade, Economia, Espaço Público e Privado, Hannah Arendt

Resumo

Com ressalvas ao reconhecimento que muitos estudiosos têm em relação à robustez teórica de Hannah Arendt, seus críticos se referem à ausência de uma abordagem que expusesse o locus do poder econômico dentro da sua filosofia política. Neste sentido, o presente artigo pretende desenvolver uma análise sobre as possibilidades de encontrar, nos escritos arendtianos, as chaves de leitura, para compreender o lugar que a autora cede as questões concernentes à economia política.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009a.

______. A condição Humana. Trad. Roberto Raposo. 11.ed. Rio de Janeiro: 2010a.

______. O que é política. Trad. Reinaldo Guarany. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

______. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo e totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

______. Sobre a violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009b.

______. Sobre Hannah Arendt. Trad. Adriano Correio. Revista Inquietude. Vol. 1, nº 2. Goiânia: 2010b. p.123-63.

ABENSOUR, Miguel. Philosophie politique critique et émancipation? Revue Politique et Sociétés. Vol. 22, nº 3. Montreal, 2003.

ADEOTADO, J. M. L. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.

AMIEL, A. La non-philosophie de Hannah Arendt: revolution et jugement. Paris: 2001.

______. A não-filosofia de Hannah: revolução e julgamento. Trad. João C.S. Duarte. Lisboa: 2003.

COLLIN, F. L’homme est-il devenu superflu: Hannah Arendt. Paris: Odile Jacob, 1999.

CORREIA, A. Hannah Arendt e a modernidade: política, economia e a disputa por uma fronteira. 1.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

DUARTE, A. Hannah Arendt entre Heidegger e Benjamim: a crítica da tradição e a recuperação E origem da política. IN: Hannah Arendt: diálogos, reflexões, memórias.

MORAES, E. J.; BIGNOTTO, N. (orgs). Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001, p. 63-89.

______. Modernidade, biopolítica e violência: a crítica arendtiana ao presente. IN: A banalização da violência: a atualidade do pensamento de Hannah Arendt. DUARTE, André; LOPREATO, Christina & MAGALHAES, Marion Brepohl (Org). Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004. p.71-82.

LEBRUN, G. A liberdade segundo Hannah Arendt. IN: Passeios ao léu. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 52-59.

LIMA VAZ, H. C. de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. 3.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

QUELQUEJEU, B. La nature du pouvoir selon Hannah Arendt: du “pouvoir-sur” au “pouvoir-en-commun”. IN: Revue des sciences philosophique et théologiques. 2001. (Tome 85), p. 511-527. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-des-sciencesphilosophiques-et-theologiques-2001-3-page-511.htm. Acessado em: 06/07/2017.

REALE, G. História da Filosofia Grega e Romana: Aristóteles. Vol. IV. Trad. Henrique C. Lima Vaz & Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

RIBEIRO, R. G. Hannah Arendt: o totalitarismo e a relação com o conceito do mal e da moral. Porto Alegre: Editora Fi, 2015.

SANTOS, S. G. B. Em busca de um lugar no mundo: o conceito de violência em Hannah Arendt. São Paulo: Perspectiva, 2011.

VALLE, M. R. A violência revolucionária em Hannah Arendt e Herbert Marcuse: raízes e polarizações. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

Downloads

Publicado

2018-07-28

Edição

Seção

Artigos