NEM DUALISMO, NEM MONISMO: A TOTALIDADE INDIVISA DE DAVID BOHM

Autores

  • Cínthia Roso Oliveira Doutoranda em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
  • Sofia Inês Albornoz Stein Professora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2016.v8.n16.03.p13

Palavras-chave:

Totalidade indivisa, Holismo, David Bohm

Resumo

Em Filosofia da Mente, as propostas mais conhecidas são a dualista e a monista, que, em geral, respectivamente, concebem que ou existem duas substâncias no mundo, uma mental e uma material, ou que só existe um tipo de substância, ideal ou material. A proposta denominada dualismo de substância é conhecida atualmente mais como objeto de crítica, sendo que prevalecem no momento diferentes versões da proposta monista, versões ou materialistas ou neutras, como o dualismo de propriedades. Nesse texto, o objetivo é interpretar e contextualizar nesses debates a teoria da totalidade indivisa de David Bohm, que chamaremos de holista. Para tanto, explicaremos inicialmente as características principais da perspectiva bohmiana. Em um segundo momento, mostraremos por que ela não pode ser considerada nem monista e nem dualista. Para num terceiro momento, defender que as características da perspectiva bohmiana se assemelham mais a um tipo de proposta holista.

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Publicado

2016-11-07

Edição

Seção

Artigos