A PRUDÊNCIA NA SUMA DE TEOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO

Autores

  • Elói Maia de Oliveira Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2015.v7n15.5705

Palavras-chave:

Tomás de Aquino, Prudência, Razão Prática

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar o conjunto de questões da Suma de Teologia que concernem ao tratado da prudência, recorrendo quando necessário a outros textos de Tomás de Aquino. A prudência, diz ele, é a razão reta do agir (recta ratio agibilium), isto é, a deliberação correta sobre o agir e a escolha dos meios para realizar a ação. É de notar as operações distintas do intelecto e da vontade: ao primeiro cabe a deliberação ou razão prática e à segunda, cabe a escolha dos meios para a obtenção do fim ou bem. Essa escolha da vontade deve ser feita segundo a deliberação do intelecto. A própria prudência, por sua matéria, reside na retidão do apetite, mas por sua essência, é intelectiva. Sendo a ciência moral a teoria sobre o agir, que leva do universal ao particular, em um procedimento inverso ao da ciência, que leva do particular ao universal, a prudência se distingue por leva a este ou àquele particular. Trata deste ou daquele particular e, portanto, deste ou daquele contingente.

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Referências

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Publicado

2016-01-02

Edição

Seção

Artigos