ALCANCES E LIMITES DAS TEORIAS BIOLOGIZANTES DA CONSCIÊNCIA: O PARADIGMA ECOLÓGICO COMO ALTERNATIVA PARA SE COMPREENDER OS EVENTOS MENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2009.v1n02.4324Palavras-chave:
Consciência, Neurociência, SubjetividadeResumo
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar os alcances e limites das Teorias Biologizantes da consciência. Atualmente esse tema vem assumindo proeminência nas pesquisas não só desenvolvidas pelas neurociências, mas, sobretudo pelos filósofos e demais pesquisadores das ciências humanas. Reconhecemos a imensa contribuição que as concepções biologizantes trouxeram ao estudo da consciência, sobretudo exorcizando o “espírito” cartesiano da agenda científica. Por outro lado, essa concepção não conseguiu explicar quais os mecanismos envolvidos no processo de constituição da subjetividade. Se o cérebro causa a consciência, então estamos diante de um problema epistemológico, cuja solução exige uma compreensão dos mecanismos biológicos envolvidos. Porém, o que ocorre é que, talvez, explicitar esses mecanismos não seja uma condição suficiente para desvendarmos a consciência.
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