MORTE, IDEIA E INDESTRUTIBILIDADE DO NOSSO SER EM SCHOPENHAUER

Autores

  • Camila Gomes Weber Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) https://orcid.org/0000-0001-8402-7224
  • José Fernandes Weber Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2023.v15n39.p89-109

Palavras-chave:

Schopenhauer, Morte, Ideia, Indestrutibilidade

Resumo

O objetivo do artigo é explorar as conexões entre o problema da morte, o conceito de ideia e a tese da indestrutibilidade do nosso ser com a morte, em Schopenhauer. Como ponto de partida, é apresentada a crítica de Schopenhauer à compreensão empírica da morte como passagem ao não-ser. Passa-se, então às considerações do filósofo sobre a indestrutibilidade do nosso ser com a morte, por meio do destaque às suas considerações sobre o caráter de coisa, vinculado à sua intepretação das ideias como formas eternas. Após discorrer pontualmente a respeito do sentido desta noção na filosofia platônica, são apresentados os principais elementos que configuram a apropriação schopenhaueriana da teoria platônica das ideias tendo em vista exclusivamente o problema elegido, qual seja, a morte e a indestrutibilidade do nosso ser.

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Publicado

2024-01-19

Edição

Seção

Artigos