NIETZSCHE E A CRÍTICA HISTORIOGRÁFICA: UMA ANÁLISE PARTIR DO ROMANTISMO DE MICHEL LOWY E ROBERT SAYRE
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2024.v16n40.p391-416Palavras-chave:
Nietzsche, Historicismo, RomantismoResumo
O presente ensaio tem por objetivo analisar a crítica de Nietzsche a historiografia moderna a partir da definição de romantismo proposta por Michel Lowy e Robert Sayre. Deste modo, intentamos compreender a crítica nietzschiana à História como um movimento de combate à própria modernidade, tomando a tragédia grega como o caminho para combater o historicismo e os problemas desencadeados pela doença histórica.
Referências
BARROS, J. B. Nietzsche e as Críticas à Filosofia da História e à Historiografia Científica do século XIX – uma análise da Primeira Parte da 2ª Consideração Intempestiva. Sapere Aude, v. 5, n. 10, p. 253-278, 2014.
BEARDSWORTH, R. Nietzsche. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.
BITTENCOURT, R. Apontamentos sobre a crítica de Nietzsche à historiografia oitocentista. Revista Litteris, v. 2, p. 5, 2009.
BRITTO, F. L. Nietzsche, Bildung e a tradição magisterial da filologia alemã. Revista Analytica, Rio de Janeiro, n.1, v. 12, p. 149-181, 2008.
BRITTO, F. L. Soldados e Centauros - Educação, filosofia e messianismo no jovem Nietzsche, 1858-1869. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015.
BRUM, J.T. O pessimismo e suas vontades: e Nietzsche. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
CARPEAUX, O. M. Das origens do Romantismo ao fim do movimento: evasionismo, o byronismo, os radicais e os utopistas. São Paulo: Leya, 2012.
CAVALCANTI, A. H. Nietzsche, a memória e a História: reflexões sobre a Segunda Consideração Extemporânea. Philósophos – Revista De Filosofia, v. 17, n. 2, p. 77–105, 2012.
CHAGAS, E. F; SOUSA, R. M. Nietzsche, o intempestivo: sobre os excessos da história científica e o não histórico. Revista Dialectus, Fortaleza, n. 10, jan.-jul. p. 232-247, 2017.
CHAGAS, E. F; SOUSA, R. M. Nietzsche, a crítica ao antiquarianismo e uma nova história dos valores. Revista Philósophos, Goiânia (GO), v. 23, n.2, p. 43-69, jul.-dez., 2018.
CORDEIRO, R. C. A crítica de Nietzsche à educação histórica. Revista Teias, Rio de Janeiro, n. 58, v. 20 jul.-set., 2019.
COSTA LIMA, L. A Aguarrás do Tempo. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1989.
CRESPO, R. A crítica de Nietzsche ao romantismo. Cadernos Nietzsche, Guarulhos/ Porto Seguro, v. 36, n. 2, p. 49-82, 2015.
DENAT, C. A filosofia e o valor da história em Nietzsche: uma apresentação das Considerações extemporâneas. Trad. Ivo da Silva Júnior. Cadernos Nietzsche, São Paulo, GEN, v. 26, 2010, p. 85-96.
ENGLER, M. R. Schopenhauer e a TOPICA ADMIRATIONIS: sobre a origem da filosofia. Trans/Form/Ação, n. 42, v. 3, jul.-set., 2019.
FALCON, F. Historicismo: antigas e novas questões. História Revista, v. 7, n. 1, 2002.
FALLEIROS, F. Estética, Romantismo(s) e Modernidade Poética. Lettres Françaises, v. 17, p. 71-87, 2016.
FIGAL, G. Nietzsche: uma introdução filosófica. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012.
GAGNEBIN, J. M. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34 Ltda., 2006. v. 1. 223p
GIACOIA JR, O. Nietzsche: o humano como memória e como promessa. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2013.
GUIMARÃES, A. G. As principais características e atitudes do movimento romântico. Revista Letras&Ideais, João Pessoa, v.1, n. 1, p. 66-85, 2016.
ITAPARICA, A. Cadernos Nietzsche, 19, 2005.
KRIEGER, S. Como assimilar seu antípoda: Nietzsche e a superação do legado kantiano. Estudos Nietzsche, Espírito Santo, v. 10, n. 2, p.30-49, jul.-dez., 2019.
LEMOS, F. Soldados e Centauros: Educação, filosofia e messianismo no jovem Nietzsche, 1858-1869. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015.
LIMA, M. J. A influência de Jacob Burckhardt e o conceito de força plástica no pensamento de Nietzsche. Tese (Doutorado em Filosofia). João Pessoa – PB, UFPB, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
