CARTA DE DESCARTES AO MARQUÊS DE NEWCASTLE DE OUTUBRO DE 16451

Autores

  • Beatriz Laporta Mestranda em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2022.v14n36.p477-488

Palavras-chave:

Descartes, Carta, Marquês de Newcastle

Resumo

Dentro dos estudos sobre a medicina em Descartes, a partir das decorrências da união substancial, apresentamos uma tradução da carta a Newcastle de outubro de 1645 apoiados na intenção de que, mesmo que o filósofo não tenha apresentado uma ciência médica completa, buscamos enxergar esse relevo pontuado por Descartes em algumas de suas cartas. Dentro do projeto de Sabedoria, um desenvolvimento surgido é a constataçãode que esse projeto pode ser resumido no estudo do ser humano e que este deve serconsiderado “vivo”. A carta de outubro de 1645 escrita por Descartes ao Marquês de Newcastle, publicada na edição das Obras Completas de Charles Adam e Paul Tannery, é uma das ocasiões nas quais o filósofo expressa notadamente, ao tratar de temas típicos das paixões, a importância da medicina para seus estudos. Escrita em resposta à carta de 19 de junho que foi perdida, esta carta se insere no longo rol da Correspondência mas, diferente de tantas outras, faz parte de um pequeno conjunto. Temos acesso a apenas três cartas de Descartes a Newcastle (CCCLXXII, CDX e CDLX), todas publicadas nas edições AT (p.188, p.325 e p.568) e, de fato, se compararmos com outros correspondentes de Descartes, o filósofo trocou poucas cartas com o Marquês e essa correspondência demorava muito a ocorrer. A primeira data de abril de 1645, seguida de resposta do Marquês de 19 de junho de 1645; a segunda de outubro de 1645, que trazemos aqui nessa tradução e que possui resposta de 5 de janeiro de 1646; e a última de 23 de novembro de 1646. 

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Publicado

2022-08-02

Edição

Seção

Tradução