Práticas de Leitura na EJA: Contribuições para a Formação Política de Leitores no Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2018.v19n1.10.p155Palabras clave:
Educação de Jovens e Adultos, Ensino Médio, Práticas de Leitura, Formação PolíticaResumen
A pesquisa teve como objetivo analisar a relevância das práticas de leitura para formação política de leitores na EJA/Ensino Médio. Corresponde a um estudo de caso realizado em uma escola pública em Macapá-AP. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas aplicadas a professores da EJA/Ensino Médio, e abordados de forma qualitativa. A análise de conteúdo foi a técnica utilizada para a interpretação dos dados. Os resultados mostram que alguns docentes desenvolvem práticas variadas de leituras, diversificam os materiais e sua metodologia de ensino, propõem discussões para que os alunos exponham seus pontos de vista, porém, ainda são frágeis no sentido de formação ampliada e que compreenda criticamente a realidade, devido à falta de: acervo bibliográfico, espaço, hábito de leitura dos alunos e de tempo devido à carga horária.
Recebido em: 11/12/2016.
Aprovado em: 02/04/2018.
Descargas
Referencias
ANDRÉ, M. Estudo de Caso: seu potencial na educação. Cadernos de Pesquisa,São Paulo, v. 14, n. 49, p. 51-54, mai./jun. 1984. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicaco es/cp/arquivos/528.pdf>. Acesso em: 02 ago. 2016.
ANDRÉ, Marli. Formar educadoras e educadores de jovens e adultos. In: SOARES, L. Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica/ SECAD-MEC/UNESCO, 2006. p.17-32. Disponível em:<http://forumeja.org.br/un/files/Formacao_de_educadores_de_jovens_e_adultos_.pdf>. Acesso em: 25 out. 2016.
ARROYO, M. G. Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens-adultos populares. REVEJ@ - Revista de Educação de Jovens e Adultos, Belo Horizonte, v. 1, n. 0, p. 1-108, jan./jun. 2007.Disponível em: <http://www.forumeja.org.br/book/export/html/1054>. Acesso em: 30 ago. 2015.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Lei n. 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Aprova a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis/L9394.htm. Acesso em: 22 out. 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n.º 11, de 09 de junho de 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/ legislacao/parecer_11_2000.pdf>. Acesso em: 22 Mar. 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução nº 2, de 30 de Janeiro 2012. Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/342966218/Diretrizes-Curriculares-Nacionais-Para-o-Ensino-Medio>. Acesso em: 22 mai. 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. PROEJA- Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Documento Base). 12 de Agosto de 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio. pdf>. Acesso em: 20 mai. 2016.
BRASIL. Congresso Nacional Brasileiro. Constituição Federal de 1934. Promulgada em 16 de julho de 1934. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>. Acesso em: 22 mar. 2016.
BRASIL. Congresso Nacional Brasileiro. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicao.htm>. Acesso em: 22 mar. 2016.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade.3 ed. Tradução KlaussBrandiniGerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DOURADO, L. F; OLIVEIRA, J. F. de. A qualidade da educação: perspectivas e desafios. Cadernos Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 201-215, mai./ago. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v29n78/v29n78a04.pdf>. Acesso em: 13 out. 2016.
FONSECA, M. Políticas públicas para a qualidade da educação brasileira: entre o utilitarismo econômico e a responsabilidade social. Cadernos Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 153-177, maio/ago. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v29n78/v29n78a02.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2016.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.p. 27-56.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FRIGOTTO, G; CIAVATTA M. Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 24, n. 82, p. 93-130, jan./abr. 2003. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a05v24n82.pdf >. Acesso em: 14 mar. de 2016.
GADOTTI, M. Qualidade na educação: uma nova abordagem. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 3., 2013, Florianópolis. Palestra proferida no Congresso de Educação Básica, Florianópolis: Rede Municipal de Ensino de Florianópolis, 2013. Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/14_02_2013_16.22.16.85 d3681692786726aa2c7daa4389040f.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2016.
GOMES, C. A; CARNIELLI, B. Expansão do Ensino Médio: temores sobre a educação de jovens e adultos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.33, n. 119, p. 47-69, jul./dez. 2003. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742003000200003>. Acesso em: 22 jul. 2016.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, vol. 1. Tradução Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura.4 e. Tradução Carlos Nelson Coutinho. Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
KLEIMAN, Â. Os Estudos de Letramento e a formação do professor de língua materna. Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, v.8, n.3, p. 487-517, set./dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ld/v8n3/05.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2016.
KUENZER, A. Z. Exclusão includente e inclusão excludente: A nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. IN: LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D.; SANFELICE, José Luís (orgs.). Capitalismo, Trabalho e Educação. Campinas: HISTEDBR, 2005.p. 42-66.
MARTINS, Joel. A pesquisa qualitativa. In: FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da Pesquisa educacional. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2008. p.47-58.
OLIVEIRA, Thiago Chagas. Formação política e consciência de classe no jovem Gramsci (1916-1920). 2007. 154 f. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em educação brasileira, Fortaleza (CE). 2007. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3298/1/2007_dis_TCOliveira.pdf>. Acesso em: 23/07/16.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: Abordagem teórico -prática. 10ed. ver e atual. Campinas, SP: Papirus, 2004.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho Científico. 23 ed. Ver. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
THIOLLENT, Michel. Critica metodológica, investigação social e enquete operaria.4. ed. São Paulo: Polis, 1985.
VIEIRA, M. C. Memória, história e experiência: trajetórias de educadores de jovens e adultos no Brasil. 2006. 383 f. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da UFMG. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: . Acesso em: 03 mar. 2016.
VÓVIO, C. L. Práticas de leitura na EJA: do que estamos falando e o que estamos aprendendo. REVEJ@ - Revista de Educação de Jovens e Adultos, Niterói, v.1, n.2, p.56-74, ago./dez. 2007.Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/131403292/Praticas-de-Leitura-na-EJA>. Acesso em: 26 fev. 2016.
ZIBAS, Dagmar. A reforma do Ensino Médio nos anos de 1990: o parto da montanha e as novas perspectivas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.1, n.28, p. 24-37, Jan./Abr. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S1413-24782005000100003>. Acesso em: 14 mar. 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 International License: são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.