Tempo(s) e alteridade: a escuta nas aulas de Filosofia com crianças
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2011.v12n1.1547Palabras clave:
Filoso?fia com crianças. Infância. Tempo. EducaçãoResumen
As crianças percebem as aulas de Filosofia como um espaço e um tempo em que podem falar o que pensam, e gostam bastante disso. Que as aulas de Filosofia com crianças abrem espaço para a fala e o pensamento, isso é fato. Porém, existe uma distância entre falar e ser escutado. Qual é o tipo de escuta que é interessante se processar, em uma aula como essa? Essa escuta pressupõe um verdadeiro encontro com o outro, e tal acontecimento implica também e essencialmente um interesse pelo pensamento desse outro. Tais questões nos levam a problematizar nosso conceito de infância. Retomando discussões empreendidas por Walter Omar Kohan, acerca da infância e da temporalidade, procuramos relacionar as questões aqui apontadas e seus sentidos nas aulas de Filosofia com crianças, tendo como norte as possibilidades emancipatórias para a criança e para o professor.Descargas
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