Aspectos relevantes da arquivística contemporânea no âmbito da organização do conhecimento no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n2.05.p48Palavras-chave:
Organização do conhecimento, Arquivística Contemporânea, InterdisciplinaridadeResumo
O objetivo do estudo é identificar elementos teórico-práticos de Arquivística presentes no âmbito da produção cientifica em Organização e Representação do Conhecimento no Brasil por meio de uma análise dos Anais da ISKO Brasil entre 2011 e 2017. O estudo justifica-se pelas possibilidades de avanço tanto teórico-práticos das aproximações conceituais e metodológicas entre a Arquivística e a ORIC em vista da melhoria da qualidade da recuperação da informação. O levantamento identificou uma presença crescente de temas de processamento técnico em Arquivística na dimensão Aplicada e uma escassez de abordagens na dimensão Epistemológica e Social.
Downloads
Referências
Andrade, M. C. de; Cervantes, B. M. N. (2012). Interoperabilidade semântica entre repositórios institucionais brasileiros: o papel da organização do conhecimento. // Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 2012, 13. Recuperado em 6 abr. 2018, de
Arquivo Nacional. (2005). Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
Barité, M. (2001). Organización del Conocimiento: un nuevo marco teórico-conceptual en Bibliotecología y Documentación. // Carrara, Kester. (Org.). Educação, universidade e pesquisa. Marília. p. 35-50.
Bräscher, M.; Café, L. (2008) Organização da informação ou organização do conhecimento?// Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 9., 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: ENANCIB, 2008. p. 1-14.
Bräscher, M.; Café L. (2010). Organização da Informação ou Organização do Conhecimento? //Temas de Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/USP, p. 87-103.
Cândido, G. G.; Moraes, J. B. E.; Sabbag, D. (2015). Análise documental de conteúdo e o percurso gerativo de sentido: na representação do documento de arquivo. In: Dobedei, V.; Guimarães, J. A. C. (Org). Organização do conhecimento e diversidade cultural. Marília: ISKO-Brasil. 835 f. e-Book ISBN:978-85-98176-70-3 (Série: Estudos Avançados em Organização do Conheci-mento, v. 3, 2015.
Cândido, G. G.; Barros, T. H. B.; Redigolo, F. M. (2017) Indexação e Descrição Arquivística: Relações Histórico-conceituais. //Pinho, F. A., Guimarães, J. A. C., (org.). Memória, tecnologia e cultura
na organização do conhecimento.–Recife, PE:Ed. UFPE,vi, 409 f., 2017.
Conselho Internacional de Arquivos. (2000). Isad (G): Norma geral internacional de descrição arquivística. Rio de Janeiro, 2000.
Cook, T. (1997). What is past is prologue: a history of archival ideas since 1898, and the future paradigm shift. // Archivaria, 43 (1997).
Dahlberg, I. (1993). Knowledge organization: its scope and possibili-ties. // Knowledge Organization, 20:4 (1993) 211-222.
Dahlberg, I. (1995). Current trends in knowledge organization. // Garcia, Marco F. J. (Org.). Organización del conocimiento em sistemas de información y documentación. Zaragoza: Universidad de Zaragoza.
Dahlberg, I. (2006). Knowledge organization: a new science? // Knowledge organization, 33:1 (2006).
Davanzo, L.; Moreira, W. (2015) Análise preliminar sobre a conver-são de plano de classificação em vocabulário controlado. //Guimarães, J. A. C.; Dodebei, V. L. D. L. M. (Orgs.). Organização do conhecimento e diversidade cultural. Marília: ISKO-Brasil, 2015. p. 234-241.
Duranti, L. (1993). Origin and development of the concept of archival description. // Archivaria, Ottawa, 35 (1993) 47-54.
Esteban Navarro, M. A. (1995). La representación y la organización del conocimiento em los archivos: los lenguajes documentales ante los procesos de clasificación, ordenación y descripción. In: Organización del conocimiento em sistemas de información y documentación, ed., Francisco Javier García Marco. Zaragoza: Libreria General, p. 65-90.
Esteban Navarro, M. A., García Marco, F. J. (1995). Las primeras jornadas sobre organización del conocimiento: organización del conocimiento e información científica. // Scire, 1:1 (1995) 149-157.
Fonseca, M. O. K. (2005). A Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
Fonseca, G. A.; Rodriguez, S. M. T. (2015). A contribuição da identificação documental para a organização do conhecimento em arquivos pessoais. //Guimarães, J. A. C.; Dobedei, V. (Org.). Organização do conhecimento e diversidade cultural. 1ed. Marília: FUNDEPE, v. 3, p. 1-809.
Garcia Marco, F. J. (1995, 1997). Avances en Organización del Conocimiento en España: los II Encuentros sobre Organización del Conocimiento en sistemas de información y documentación. // Garcia Marco F. J. Organización del conocimiento en sistemas de información y documentación 2. Actas del II Encuentro de ISKO-España, Getafe. Zaragoza: Librería General.
Guimarães, J.A.C. (2017). Organização do conhecimento: passado, presente e futuro sob a perspectiva da ISKO. // Informação & In-formação, 22:2 (2017) 84. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/31443/21993 (29/09/2018)
Guimarães, J. A. C. (2008). A dimensão teórica do tratamento temá-tico da informação e suas interlocuções com o universo científico da International Society for Knowledge Organization (ISKO). // Revista Ibero-americana de Ciência da Informação (RICI).
Heredia Hererra, A. (1991). Archivistica general. Teoria y practica. Sevilha: Diputación de Sevilla, 1991.
Hjorland, B. (2003) Fundamentals of knowledge organization. Knowledge Organization, 30:2, (2003) 87-111.
Hjorland, B. (2008) What is knowledge organization (KO)?Knowledge Organization, 35:3/2 (2008)86-111.
Jenkinson, H. S. (1922). A manual of Archive Administration. Oxford: Oxford University Press, 1922.
Lehmkuhl, C. S.; Silva, E. C. L. (2017). A Representação da Informação Arquivística nos Registros Civis. //IV Congresso Brasileiro em Organização e Representação do Conhecimento (ISKO), 2017, Recife. Memória, tecnologia e cultura na organização do conhecimento. Recife: UFPE, 2017. v. 4. p. 138-145.
Lima J. L. O.; Alvares L. (2012). Organização e representação da informação e do conhecimento: // Alvares L. (Org.). Organização da informação e do conhecimento: conceitos, subsídios interdisciplinares e aplicações. São Paulo: B4 Editores.
Lima, M. de F. S.; Cunha, F. J. A. P. (2015). As linguagens documentárias na descrição arquivística. //José Augusto Chaves Guimarães; Vera Dodebei. (Org.). Organização do Conhecimento e Diversidade Cultural. 1ed.
Marilia -SP: ISKO-Brasil/ FUNDEPE, 2015, v. 3, p. 272-282.
Linden L. L.; Barros, T. H. B., (2017); Bräscher, M. Conteúdo e Contexto em Normas de Descrição Arquivística: Uma Análise Comparativa. //Memória, tecnologia e cultura na organização do conhecimento. Fabio Assis Pinho, José Augusto Chaves Guimarães, organizadores. Recife, PE: Ed. UFPE,vi, 409 f.
Lopes, L. C. (2009). A nova arquivística na modernização administrativa. 2. ed. Brasília: Projeto Editorial, 2009.
Medeiros, G. M. de; Vital, L. P.; Bräscher, M. (2016) Tratamento temático da informação em documentos arquivísticos: estudo dos anais da ISKO e do GT2 do Enancib. // Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, 9:1(jan./ago, 2016). http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/viewFile/216/307. (28/03/2019).
Orrico, E. G. D.; Silva, E. P. (2012). Representação do conhecimento arquivístico e a rede de seus pesquisadores no Brasil. //José Augusto Chaves Guimarães, Vera Dobedei. (Org.). Desafios e perspectivas científicas para a organização e representação do conhecimento na atualidade. 1ed. Marília : ISKO-Brasil: FUNDEPE, v. 1, p. 49-53
Rego, L. M.; Guimarães, J. A. C; Tognoli, N. B. (2015) Academic faculty formation in Archival Description. //Guimarães, J. A. C.; Dodebei, V. (Org.). Knowledge Organization and Cultural Di-versity. 1ed. Pernambuco: ISKO-Brasil, v. , p. 613-620.
Ribeiro, F. (2005). Organizar e representar informação: apenas um meio para viabilizar o acesso. // Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património. Porto, I Série, 4 (2005) 83-100.
Ribeiro, F. (2011). A Arquivística como disciplina aplicada no campo da Ciência da Informação. // Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, 1:1 (2011 –jan/jun) 59-73.
Sales, R. (2017). Ciência da Informação e Organização do Conheci-mento no Brasil: Uma Interface entre o GT2 da ANCIB e a ISKO Brasil. // Memória, tecnologia e cultura na organização do conhecimento. Orgs: Fabio Assis Pinho e José AugustoChaves Guimarães (organizadores). –Recife: Ed. UFPE, 409 f. e-Book.
Silva, E. P.; Orrico, E. G. D. (2013). O trabalho de descrição de acervo arquivístico no Brasil. //Dobedei, V; Guimarães, J. A. C. (Org.). Complexidade e organização do conhecimento: desafios de nosso século. 1ed. Rio de Janeiro; Marília: ISKO-Brasil;FUNDEPE,v. 1, p. 211-216.
Schellenberg, T. R. (2006) Arquivos modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Stapleton, R. (1983). Jenkinson and Schellenberg: a comparison. // Archivaria 17 (1983) 75-85.
Suenaga,C. M. K.;Cervantes B. M. N. (2015) A abordagem da análise de domínio na organização e representação do conhecimento em arquivística //Dobedei, V; Guimarães, J. A. C. (Org.). Organização do conhecimento e diversidadecultural–Marília: ISKO-Brasil: FUNDEPE, 835 f. e-Book ISBN:978-85-98176-70-3 (Série: Estudos Avançados em Organização do Conhecimento), v. 3.
Tognoli, N. B. (2012). A representação na arquivística contemporânea. // RICI: Revista Ibero-americana de Ciência da Informação, Brasília, 5:2 (2012) 79-92.
Tognoli, N. B.; Guimarães J. A. C.; Tennis J. (2013). Diplomatics as a methodological perspective for archival knowledge organization. // NASKO 2013: Transition Cultures, Transition KO: Evolving Exploration, Critical Reflection, and Practical Work. Milwaulkee. p. 216-227.
Tognoli, N. B.; Barros, T. H. B. (2015). Os processos de representa-ção do conhecimento arquivístico: elementos históricos e conceituais da classificação e descrição. //Dobedei, V.; Guimarães, J. A. C. (Orgs). Organização do conhecimento e diversidade cultural. Marília, SP: ISKO-Brasil. 835 f. Ebook ISBN:978-85-98176-70-3.
Vital , L. P.; Martins G. M. de; Brascher , M. (2017). Classificação e descrição arquivística como atividades de organização e representação da informação e do conhecimento. // Brazilian Journal of Information Science: Research Trends 11:4 (2017) 40-46.
Vital, L. P.; Brascher , M. (2017). Modelo Conceitual na Descrição Arquivística: Uma Análise sobre a Representação Temática. //Memória, tecnologia e cultura na organização do conhecimento. Fabio Assis Pinho, José Augusto Chaves Guimarães, organizadores. Recife, PE: Ed. UFPE, vi, 409 f., 2017.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo os autores mantêm os direitos autorais do mesmo, cedendo ao Brazilian Journal of Information Science plenos direitos para publicação do referido texto.
O (s) autor (es) concorda(m) que o artigo, se aceito editorialmente para publicação, deve ser licenciado sob a licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0) (http://creativecommons.org/licenses/by-sa /4.0) Os leitores / usuários são livres para: - Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato - Adaptar - remixar, transformar e desenvolver o material para qualquer finalidade, mesmo comercialmente. O licenciante não pode revogar essas liberdades desde que você siga os termos da licença. Sob os seguintes termos: - Atribuição - Você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso. - ShareAlike - Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, deverá distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original. Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas a fazer o que a licença permitir. Avisos: - Você não precisa cumprir a licença para elementos do material em domínio público ou nos casos em que seu uso é permitido por uma exceção ou limitação aplicável. - Não há garantias. A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.
Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License