O mapa angelicó de Rafael Capurro de Través
cartografias da epistemologia da Ciência da Informação
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2018.v12n3.02.p7Palavras-chave:
Epistemologia da Ciência da Informação, Filosofia da Informação, Rafael Capurro, História da Ciência da Informação, Epistemologia históricaResumo
O texto aborda uma perspectiva histórica e crítico-conceitual do campo informacional, através da reflexão de Rafael Capurro. O objetivo está em compreender o desenho das cartografias epistemológico-históricas da Ciência da Informação refletidas nas duas fases do pen-samento capurriano, demarcadas entre os anos 1990 e 2000. Em dois momentos distintos, via duas descrições teóricas, o epistemólogo procura reconhecer modos de classificar, em termos de uma teoria do conhecimento como pano de fundo, o percurso metateórico do campo informacional. Por meio do uso de uma noção não-kuhniana de paradigma, o que pode resultar em análises precipitadas de seu pensamento, o epistemólogo nos apresenta duas possibilidades distintas e relacionais de compreensão do campo, uma de fundo filosófi-co-extemporânea, outra de fundo epistemológico-fronteiriça. O resultado da compreensão dos discursos de Capurro demonstra as inter-faces e as especificidades de cada cartografia epistemológico-histórica, bem como as consequências de uma perspectiva filosófica de fundo epistemológico. A carta filosófica aponta para a direção de uma tradição linguístico-pragmática que fundamenta a Ciência da In-formação. A carta epistemológica resulta na fronteira de um dado espaço-tempo de fundo crítico-linguístico-social. Eis as cartas que são como duas páginas da mesma folha cartográfica da informação: a folha do mapa angelicó de Capurro.
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