Não abandone no escuro: a construção de confiança e os regimes de não-proliferação de armas de destruição em massa / Don’t leave in the darkness: the building of trust and wmd nonproliferation regimes
DOI:
https://doi.org/10.36311/2237-7743.2014.v3n3.p449-480Resumen
O objetivo deste artigo é investigar como os regimes de não-proliferação de armas de destruição em massa influenciam a construção de confiança entre grandes potências e Estados acusados de não seguirem ou violarem compromissos incorporados em tais regimes ou que os abandonam na contemporaneidade. O argumento central aponta que a confiança construída entre tais atores é menor quando 1) não se oferece a atores acusados de violar regras estabelecidas a habilidade de formular e implementar decisões sobre resultados antes controlados por outros, em especial relacionadas à preservação de direitos soberanos e inalienáveis dos Estados; 2) não se busca criar sistemas de supervisão depois da implementação das decisões e do conhecimento sobre suas consequências, os quais sejam menos custosos para que os Estados os implementem; 3) se definem modos de interação menos flexíveis que criem orientações excessivamente específicas sobre o comportamento a ser adotado.
Abstract: The aim of this paper is to investigate how the regimes of non - proliferation of weapons of mass destruction influence the building of trust between major powers and states accused of not following or violating commitments incorporated in such regimes or abandoned them in the contemporary world. The central argument shows that the trust between these actors is lower when 1 ) regimes fail to offer actors accused of violating established rules the ability to formulate and implement decisions on results previously controlled by others, in particular related to the preservation of sovereign and inalienable rights of states; 2) regimes do not create systems of supervision after the implementation of decisions and the knowledge of its consequences, which are less costly for states to implement them, 3) less flexible modes of interaction are created and very specific guidelines for the behavior are adopted.