Maquiavel, os Realistas e a Política Internacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36311/2237-7743.2013.v2n1.p159-177

Resumen

Este artigo busca demonstrar como argumentos centrais da obra de Maquiavel, muitos deles aprofundados por Hobbes e demais autores realistas, foram incorporados no início do século XX como base fundadora da disciplina de Relações Internacionais. Desde então, uma gama de autores contribuiu na elaboração do modelo teórico realista da Política Internacional. O realismo predominou nas discussões teóricas da disciplina durante décadas. Cumpriu a função essencial de institucionalizar as Relações Internacionais como campo de estudo independente nas Ciências Sociais. Entretanto, como efeito colateral, “encapsulou” lições clássicas de Maquiavel em arranjos analíticos reducionistas. Limitando assim, a fecundidade do pensamento maquiavélico à análise de agendas de pesquisa na área de Relações Internacionais.

 

 

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Biografía del autor/a

  • Marcelo Fernandes de Oliveira, Universidad Estatal Paulista

    Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998), Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e Doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2005). É Livre Docente em Teoria das Relações Internacionais pela UNESP (2012). Atualmente é professor de Relações Internacionais na Faculdade de Filosofia e Ciência/Unesp/Campus de Marília, pesquisador em Relações Internacionais do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais - Unesp, pesquisador do Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI) e Pesquisador da REDE DE PESQUISA EM POLÍTICA EXTERNA E REGIONALISMO (REPRI).

Publicado

2013-09-10

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

OLIVEIRA, Marcelo Fernandes de; GERALDELLO, Camilla Silva. Maquiavel, os Realistas e a Política Internacional. Revista Brasileña de Relaciones Internacionales, Marília, SP, v. 2, n. 1, p. 159–177, 2013. DOI: 10.36311/2237-7743.2013.v2n1.p159-177. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjir/article/view/3200.. Acesso em: 22 nov. 2024.