Carl Schmitt and The Taking of the South China Sea

Autores

  • Leonardo Neiva Instituto Federal do Piauí-IFPI

DOI:

https://doi.org/10.36311/2237-7743.2022.v11n2.p357-378

Palavras-chave:

Mar do Sul da China; Carl Schmitt; nomos da terra; Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; Direito Internacional do Mar.

Resumo

A China construiu uma série de ilhas artificiais numa faixa de mar conhecida como o Mar do Sul da China, em seguida as militarizou e passou a reclamar a posse da área. O presente trabalho explicas as implicações desse fato para a ordem jurídica internacional, à luz das teorias de Carl Schmitt sobre o nomos da terra e a relação de inimizade política. Para tanto, esclarece o conceito de nomos da terra e sua importância para a evolução do Direito Internacional. Após isso, explica o ordenamento jurídico internacional sobre o nomos do mar, especialmente a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar. Passa-se, então, para a exposição da importância estratégica do Mar do Sul da China e à subsunção dos fatos ao Direito Internacional vigente. Entretanto, a questão não pode ser resolvida por uma mera operação de aplicação do Direito. Tendo em vista o poder econômico e militar da China, apenas uma nação pode efetivamente contestar o novo nomos do Mar do Sul da China, os Estados Unidos da América. Assim, o trabalho explica a forma como a relação entre as duas potências, uma capitalista e democrática, a outra comunista e ditatorial, conduziu-se para uma relação de inimizade, nos termos de Schmitt. A inimizade surge da incompatibilidade existencial extrema entre dois grupos, que pode conduzir à guerra. Então, é do confronto entre a América e a China surgirá um novo nomos da terra, e uma nova ordenação que disciplinará a posse do Mar do Sul da China.

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Publicado

2022-08-25

Como Citar

NEIVA, L. Carl Schmitt and The Taking of the South China Sea. Brazilian Journal of International Relations, Marília, SP, v. 11, n. 2, p. 357–378, 2022. DOI: 10.36311/2237-7743.2022.v11n2.p357-378. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjir/article/view/12455. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos