ESTADO DA ARTE: USOS DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-1655.2018.v10n1.02.p6Palavras-chave:
Epistemologia Genética, Estado da Arte, EducaçãoResumo
Este artigo faz parte do relatório final de uma pesquisa que estabeleceu como objetivo primeiro fazer um mapeamento das produções, na área da Educação, que usaram a teoria de Jean Piaget dentre seus referenciais teóricos. Após um mapeamento quantitativo, buscou-se conhecer os usos desta teoria pelos traba-lhos inventariados. Para atingir tais objetivos, foi escolhida a metodologia de-nominada “Estado da Arte”, por entender que esta abordagem daria conta da necessidade de dar visibilidade aos usos feitos da teoria nos espaços e tempos pesquisados. Foram selecionados os trabalhos publicados no período de 2006 a 2015 nas reuniões anuais da ANPEd, nos periódicos da área de Humanas dis-poníveis no site da Scielo e trabalhos publicados no banco de teses da Capes. Considerando os três espaços e o período de tempo pesquisado o banco de da-dos da pesquisa foi composto por 185 produções. Após a construção das cate-gorias de análise, e organização das produções inventariadas, apresentamos aqui um movimento de síntese integrativa do conhecimento construído a partir do encontro entre as 54 produções que elegeram a teoria de Piaget como princi-pal referencial teórico. As produções inventariadas permitiram visualizar, de imediato, o caráter interdisciplinar da Epistemologia Genética de Jean Piaget. Os usos realizados trazem a marca de uma flexibilidade e acessibilidade sendo possível o diálogo entre profissionais de diversas áreas do conhecimento e indi-cam que, sem sombra de dúvidas, esta teoria é inspiradora, inquietante e pro-vocativa o que justifica sua presença constante e atual nas pesquisas na área da Educação.