Trans/Form/Ação adere oficialmente aos preprints como modalidade de submissão

 

 

Marcos Antonio Alves[1]

 

Resumo: A Trans/Form/Ação passa a receber preprints como modalidade de submissão. Modelo piloto busca incentivar o debate científico e o aprimoramento de textos de interesse filosófico. Doutores ou doutorandos aprovados em exame de qualificação podem submeter seus manuscritos em fluxo contínuo.

 

 

Em continuidade às comemorações de seus 50 anos, a Trans/Form/Ação passa a receber, oficialmente preprints como modalidade de submissão. Trata-se de um protejo piloto, em consonância com os princípios da Ciência Aberta, para avaliar a aceitabilidade e recepção dessa modalidade de publicações na área de filosofia e nas humanidades em geral. O periódico já publicou um conjunto de preprints em momentos anteriores, mas não como uma modalidade de submissão aberta aos usuários.

Os textos podem ser enviados por pesquisadores com doutorado e por doutorandos já aprovados em exame de qualificação. Os manuscritos devem respeitar as normas de submissão do periódico. Os textos aprovados serão publicados com DOI na página do periódico e no Scielo Preprints.

Um preprint é um manuscrito acadêmico ainda não revisado por pares, geralmente publicado em plataformas de acesso aberto. Costuma tratar-se da versão final de uma pesquisa ainda não publicada oficialmente ou submetida a algum periódico para revisão por pares.

Uma das vantagens dessa modalidade de textos é a velocidade de publicação, quando comparada ao tempo médio entre a submissão e a publicação de artigos. Ademais,

possibilita o diálogo entre pares via comentários ao manuscrito, de modo a favorecer o debate científico, resultando no aprimoramento do texto antes de ser submetido a um periódico, com maiores chances de aprovação.

A atribuição de DOI garante um registro permanente. Com isso, ressalvamos os direitos autorais, principalmente no tocante à originalidade do conteúdo socializado. Além disso, o DOI permite que o preprint seja citado por outros pesquisadores e conectado posteriormente ao artigo publicado em algum periódico.

Devido à sua natureza, um preprint não deve ser entendido ou confundido com um artigo acadêmico, no sentido estrito de termo. Embora possa ser comentado, posto à prova, examinado criticamente pela comunidade científica e civil, é a revisão por pares que assegura o rigor avaliativo e justifica sua consideração como publicação científica quando aprovada para tanto. Mesmo nesse caso, sendo o texto aprovado, seu autor tem a possibilidade de fazer ajustes conforme as solicitações dos pareceristas antes da versão final.

Geralmente o autor de um preprint tem a intenção de submeter o manuscrito para avaliação por pares em algum periódico. Por isso, sugerimos averiguar se o periódico em vista aceita manuscritos previamente publicados como preprints. Ademais, uma vez publicados, os textos não podem ser retirados de publicação. É possível, no entanto, o envio de novas versões, de acordo com o aprimoramento do texto resultante das reflexões oriundas dos comentários produzidos ou do próprio autor.

Uma especificidade dessa modalidade de submissão em relação ao usual na Transformação é a possibilidade de autores aprovados em exame de qualificação de tese poderem enviar manuscritos. Buscamos, com isso, possibilitar a socialização formal dos resultados em fase de conclusão, visando o aprimoramento por meio do diálogo com a comunidade, com vistas à publicação posterior do trabalho em forma de artigo.

 

Para serem aprovadas, as submissões devem atender aos seguintes critérios:

1.    Passar pelos testes de verificação de similaridade, conforme verificador Ithenticate;

2.    Todos os autores devem possuir pelo menos aprovação em exame de qualificação em nível de Doutorado;

3.    Após o título, o manuscrito precisa conter a referência a todos os autores, com as seguintes informações em nota de rodapé: instituição, nome, cidade, país, ORCID e e-mail.

4.    O manuscrito deve apresentar entre quatro e oito mil palavras (aproximadamente entre 10 e 21 laudas) e de três a cinco palavras-chave.

5.    O manuscrito deve seguir criteriosamente o Modelo Padrão do periódico.

 

As submissões possuem fluxo contínuo e devem ser feitas no sistema da Trans/form/Ação. No momento do envio do arquivo, deve-se escolher a seção preprint.



[1] Docente no Departamento de Filosofia e PPGil/UNESP, Marília, SP. Pesquisador CNPq/Pq-2. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5704-5328. E-mail: marcos.a.alves@unesp.br.